O artigo faz um levantamento das abordagens teóricas que têm dado suporte aos es- tudos sobre os movimentos sociais e as ações coletivas no Brasil ao longo das últimas décadas, mapeando sua diversidade, paradigmas teórico-metodológicos que as fun- damentam, categorias e seus autores. Recuperam-se a construção, a transformação e a diversificação destas teorias segundo momentos da conjuntura histórico-política do país, fornecendo elementos para avaliar sua adequação à realidade brasileira. Como resultado, apresentamos cinco blocos de teorias – neomarxistas, culturalistas ou identitárias, institucionalistas, autonomistas e neoliberais. Elas têm influenciado, informado e orientado a produção brasileira sobre os movimentos sociais ao longo de cinco ciclos histórico-políticos distintos: 1º- na década de 1970; 2º- transição de- mocrática dos anos de 1980; 3º pós-Constituição de 1988; 4º- na década de 2000; e 5º- pós-junho de 2013.
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