Este artigo conta a história de como um corpo de conhecimento que sequer se preten- de “científico”, a Teologia do Novo Testamento, conseguiu estabelecer uma agenda de investigação comum de uma forma que dificilmente pode ser vista (se é que o pode!) no pensamento sociológico. Usualmente se diz que o conhecimento sociológico ten- de a se fragmentar em razão de não poder contar com um núcleo duro de generali- zações empíricas e de concepções aceitas de forma consensual. Pois na Teologia do Novo Testamento falta tanto uma coisa quanto a outra e, não obstante, essa discipli- na não se fragmenta em “escolas de pensamento” ou “paradigmas” que mal tomam conhecimento da existência uns dos outros, como ocorre na teoria sociológica, nas abordagens sociológicas sobre a modernidade, na sociologia do conhecimento e em muitas outras áreas do conhecimento sociológico.
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