Patricia Pavesi, María Cristina Dadalto
Em fevereiro de 2017, o Espírito Santo vivenciou dias de medo. Nas cidades da Região Metropolitana da Grande Vitória e nas principais cidades de porte médio, em especial, os moradores permaneceram por dias sitiados dentro de suas casas. Assassinatos, assaltos, roubos ocorreram em vários lugares. Os policiais militares estavam recolhidos nos batalhões. O Estado somente conseguiu retomar o controle da situação com a chegada da Força Nacional. Os sentimentos de medo e a percepção de insegurança produzidos se substancializaram e potencializaram em interações estabelecidas em Redes Sociais Digitais. Esse processo é debatido neste artigo à luz da etnografia digital. Partimos de um caderno de campo cujo tratamento de mídias nativas é a base da discussão na qual se procura problematizar a temática das emoções a partir das configurações que elas tomam em ambientes digitais em que emergem e circulam.
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