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Procesos de moralización de las familias de sectores vulnerables

    1. [1] Licenciada en Trabajo Social. Maestría en Trabajo Social en la UNCPBA en curso. Equipo Técnico Interdisciplinario de los Juzgados de Familia de Comodoro Rivadavia, Pcia. De Chubut; en funciones de Coordinación y Trabajadora Social.
  • Localización: Trabajo y sociedad: Indagaciones sobre el empleo, la cultura y las prácticas políticas en sociedades segmentadas, ISSN-e 1514-6871, Nº. 40, 2023, págs. 375-380
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Processos de moralização de famílias de setores vulneráveis
    • Families of vulnerable sectors processes of moralization
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Las reflexiones del presente artículo están sustentadas en la tensión de las intervenciones de los juzgados de familia y las consideraciones de la organización del cuidado que se establecen en los diferentes grupos familiares según la posición social que ocupa cada una en la estructura social. Para develar si las mismas se orientan al sostén o acciones punitivas. Se abordaran aspectos desde la economía del cuidado, perspectiva que analiza la organización del cuidado de los miembros de una sociedad con relación al funcionamiento del sistema económico, basado en la división del trabajo productivo y reproductivo, en tanto también división sexual del trabajo. Dentro del cuidado, la “crianza” se inscribe como una subcategoría con particularidades relevantes para la organización y reproducción social, ya que, para la prestación del cuidado, existe una distribución social que se organiza en dos niveles: intra-familiar y extra-familiar. En ambos niveles es una tarea definida genéricamente, que ha implicado la naturalización de la creencia que la mujer posee un saber específico, quedándole la reproducción como ámbito de configuración de su identidad. El escenario se vuelve aún más complejo en condiciones socioeconómicas adversas, ya que la distribución de ingresos de las personas determina la posibilidad de recibir o no cuidado, y la calidad de este. El análisis podría favorecer intervenciones, que contemplen las particularidades y singularidades de los grupos familiares, para apreciar las condiciones posibles de crianza de dicho escenario, y la articulación necesaria de la intervención del Estado en la garantía de Derechos de niños, niñas y adolescentes

    • português

      As reflexões deste artigo se sustentam na tensão das intervenções das varas de família e nas considerações sobre a organização dos cuidados que se estabelecem nos diferentes grupos familiares de acordo com a posição social que cada um ocupa na estrutura social. Revelar se estão orientados para acções de apoio ou punitivas. Serão abordados aspectos a partir da economia do cuidado, perspectiva que analisa a organização do cuidado aos membros de uma sociedade em relação ao funcionamento do sistema econômico, baseado na divisão produtiva e reprodutiva do trabalho, bem como na divisão sexual do trabalho.

      Dentro do cuidado, a "criação" é registrada como uma subcategoria com particularidades relevantes para a organização e reprodução social, pois, para a prestação do cuidado, há uma distribuição social que se organiza em dois níveis: intrafamiliar e extrafamiliar . Em ambos os níveis é uma tarefa definida genericamente, o que tem implicado a naturalização da crença de que as mulheres possuem saberes específicos, deixando a reprodução como esfera de configuração de sua identidade. O cenário torna-se ainda mais complexo em condições socioeconômicas adversas, pois a distribuição de renda das pessoas determina a possibilidade ou não de atendimento e sua qualidade. A análise poderá favorecer intervenções que levem em conta as particularidades e singularidades dos grupos familiares, para apreciar as possíveis condições de criação nesse cenário, e a necessária articulação da intervenção do Estado na garantia dos Direitos da criança e do adolescente

    • English

      The reflections of this article are based on the tension of the interventions of the family courts and the considerations of the organization of care that are established in the different family groups according to the social position that each one occupies in the social structure. To reveal if they are oriented to support or punitive actions. Aspects of the care economy will be addressed, a perspective that analyzes the organization of care for the members of a society in relation to the functioning of the economic system, based on the division of productive and reproductive labor, as well as the sexual division of labor. Within care, "parenting" is inscribed as a subcategory with relevant particularities for social organization and reproduction, since, for the provision of care, there is a social distribution that is organized at two levels: intra-family and extra-family. At both levels, it is a generically defined task, which has involved the naturalization of the belief that women possess specific knowledge, leaving reproduction as the sphere of configuration of their identity. The scenario becomes even more complex in adverse socioeconomic conditions, since the income distribution of people determines the possibility of receiving or not receiving care, and its quality. The analysis could favor interventions that contemplate the particularities and singularities of family groups, to appreciate the possible conditions of upbringing of said scenario, and the necessary articulation of the intervention of the State in the guarantee of the Rights of children and adolescents.


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