Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O discurso transfóbico em púlpito legislativo

    1. [1] Universidade Estadual do Paraná

      Universidade Estadual do Paraná

      Brasil

  • Localización: Letras de Hoje: Estudos e debates de assuntos de lingüística, literatura e língua portuguesa, ISSN 0101-3335, Vol. 57, Nº. 1, 2022 (Ejemplar dedicado a: Single Volume - Continuous Publication; e41956), pág. 4
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • El discurso transfóbico en púlpito legislativo
    • Transphobic discourse in legislative podium
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En este trabajo, a partir de la perspectiva del Análisis Dialógico del Discurso (ADD), (BAJTÍN, 1998; VOLÓCHINOV, 2018; MEDVIÉDEV, 2019; BRAIT, 2008; ROHLING, 2020; ACOSTA-PEREIRA; RODRIGUES, 2015; ACOSTA PEREIRA; BRAIT, 2020; SANTOS-CLERISI, 2020; HUFF, 2021), analizamos un discurso político transfóbico, proferido en el púlpito de la asamblea legislativa del estado de São Paulo, por el diputado, de este mismo estado, Douglas Garcia (PSL-SP), en la ocasión en que se debatía el proyecto de ley que vetaba la participación de los/de las trans en equipos deportivos. Para tanto, situamos la inserción de la ADD en el campo de la Lingüística Aplicada indisciplinar (MOITA LOPES, 2006) y transgresiva (PENNYCOOK, 2006) y de ese lugar evocamos el apoyo de las voces de expertos que amparan la comprensión del fenómeno de la violencia de género y su manifestación direccionada a los/a las personas trans (BEAUVOIR, 1980; SCOTT, 1995; SAFIOTTI, 1999; BUTLER, 2002; LOURO, 1995; MISKOLCI; PELÚCIO, 2007; JUNQUEIRA, 2014, 2018). Los resultados demuestran que el discurso transfóbico se construye en púlpito de asamblea, de modo tenso, por la movilización de relaciones dialógicas y axiologías agenciadas con base en pautas regresivas, vinculadas a las refracciones peyorativas del signo “ideología de género”, cuyos distintos desdoblamientos resultan en: discursos de negación de derechos, de negación a la ocupación de espacios públicos y de negación de la propia existencia de los/de las trans en la sociedad, discursos biologizantes positivistas de efecto a las identidades disidentes en relación a la cisheteronormatividad, discursos machistas de protección y tutela a la mujer y a la familia, discursos peyorativos y prejuiciosos sobre las inteligibilidades de los cuerpos trans, discursos de odio e incitativos de violencia contra los/las trans, discursos de desacreditamiento y silenciamiento de las personas trans que ocupan puestos públicos. Tales discursos se concretizan bajo entonaciones distintas y elocuentes de certidumbre, desprecio, escarnio, odio, indignación, irritación y otras. 

    • English

      In this paper, from the perspective of Dialogical Discourse Analysis (DDA), (BAKHTIN, 1998; VOLÓCHINOV, 2018; MEDVIÉDEV, 2019; BRAIT, 2008; ROHLING, 2020; ACOSTA-PEREIRA; RODRIGUES, 2015; ACOSTA PEREIRA; BRAIT, 2020; SANTOS-CLERISI, 2020; HUFF, 2021), we analyze a transphobic political discourse, delivered from the podium of the legislative assembly of the state of São Paulo, by state representative Douglas Garcia (PSL-SP), on the occasion of a debate on a proposed law that vetoed the participation of transgender people in sports teams. To do so, we situate the insertion of ADD in the field of applied linguistics undisciplinary (MOITA LOPES, 2006) and transgressive (PENNYCOOK, 2006) and from this place we evoke the support of the voices of researchers who sustain the understanding of the phenomenon of gender violence and its manifestation directed to transgender people (BEAUVOIR, 1980; SCOTT, 1995; SAFIOTTI, 1999; BUTLER, 2002; LOURO, 1995; MISKOLCI; PELÚCIO, 2007; JUNQUEIRA, 2014, 2018). The results show that transphobic discourse is built in assembly podium, in a tense way, by the mobilization of dialogic relations and axiologies agencyed based on regressive agendas, linked to the pejorative refractions of the sign “gender ideology”, whose various unfoldings outcome in: discourses of denial of rights, of denial to the occupation of public spaces and denial of the very existence of trans people in society, positivist biologizing discourses of embattlement to dissident identities in relation to cis-heteronormativity, sexist discourses of protection and tutelage to women and the family, pejorative and prejudiced discourses about the intelligibilities of trans bodies, hate discourses and incitatives of violence against trans people, discourses of discrediting and silencing trans people who occupy public positions. Such discourses materialize under diverse and eloquent intonations of certainty, contempt, debauchery, hatred, indignation, irritation, and others. 

    • português

      Neste trabalho, a partir da perspectiva da Análise Dialógica do Discurso (ADD), (BAKHTIN, 1998; VOLÓCHINOV, 2018; MEDVIÉDEV, 2019; BRAIT, 2008; ROHLING, 2020; ACOSTA-PEREIRA; RODRIGUES, 2015, ACOSTA PEREIRA; BRAIT, 2020; SANTOS-CLERISI, 2020; HUFF, 2021), analisamos um discurso político transfóbico, proferido no púlpito da assembleia legislativa do estado de São Paulo, pelo deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), na ocasião em que se debatia projeto de lei que vetava a participação dos(as) trans em times esportivos. Para tanto, situamos a inserção da ADD no campo da Linguística Aplicada indisciplinar (MOITA LOPES, 2006) e transgressiva (PENNYCOOK, 2006), e desse lugar evocamos o apoio das vozes de estudiosos que amparam a compreensão do fenômeno da violência de gênero e sua manifestação direcionada aos(às) pessoas trans (BEAUVOIR, 1980; SCOTT, 1995; SAFIOTTI, 2004; BUTLER, 2002; LOURO, 1995; MISKOLCI; PELÚCIO, 2007; JUNQUEIRA, 2014, 2018). Os resultados demonstram que o discurso transfóbico se constrói em púlpito de assembleia, de forma tensa, pela mobilização de relações dialógicas e axiologias agenciadas com base em pautas regressivas, vinculadas às refrações pejorativas do signo “ideologia de gênero”, cujos desdobramentos vários desfecham em: discursos de negação de direitos, de negação à ocupação de espaços públicos e de negação da própria existência das(os) trans na sociedade, discursos biologizantes positivistas de embate às identidades dissidentes em relação à cis-heteronormatividade, discursos machistas de proteção e tutela à mulher e à família, discursos pejorativos e preconceituosos sobre as inteligibilidades dos corpos trans, discursos de ódio e incitativos de violência contra os(as) trans, discursos de descredenciamento e silenciamento das pessoas trans que ocupam cargos públicos. Tais discursos se concretizam sob entonações diversas e eloquentes de certeza, desprezo, deboche, ódio, indignação, irritação e outras. 


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno