Rosell Messeguer:
Messeguer busca indagar en una arqueología minera, en la huella milenaria de las capas minerales que nos cuentan la historia subterránea, lo acontecido en la tierra, en las cenizas. Las obras de la artista seleccionadas en esta curaduría narran aquello que ha trascendido en la naturaleza soterrada– relatan la extracción minera desde un ángulo crítico y, a nivel poético, propone una arqueología de espacios abandonados; la postal desértica provocada por el hombre que atraviesa excavaciones de ansiada riqueza, donde el mito en busca de tesoros, genera una mitología desoladora.
Fabiano Kueva:
El fuego es desde siempre la vida, con su energía potente y efímera; crea y destruye, hace y deshace, abriga y desaparece; el fuego en esta obra de Fabiano Kueva, es el instrumento de un acto performático, donde los resultados son de una impresión profunda, que deja vestigios en la memoria; es también un gesto poético y político, pues al quemar un texto no hay vacío, sino huella, el artista deconstruye la capa superficial del texto y su lingüística primaria, la deja caer y elabora una marca que denota otra semiótica de lo que no cambia y nos conduce a otro texto que demanda un punto de fuga, las imágenes del video son estáticas variables del tiempo en la urbe caótica y errante.
Rosell Messiguer:
Messeguer procura investigar uma arqueologia mineira, na pegada milenar das camadas minerais que nos contam a história subterrânea, o que aconteceu na terra, nas cinzas. As obras do artista selecionado nesta curadoria narram o que se passou na natureza subterrânea – relatam a extração mineira sob um ângulo crítico e, em nível poético, propõem uma arqueologia dos espaços abandonados; o cartão postal do deserto causado pelo homem que passa por escavações de riquezas almejadas, onde o mito em busca de tesouros, gera uma mitologia devastadora.
Fabiano Kueva:
O fogo sempre foi vida, com sua energia poderosa e efêmera; cria e destrói, faz e desfaz, abriga e desaparece; o fogo, nesta obra de Fabiano Kueva, é o instrumento de um ato performativo, onde os resultados são de uma impressão profunda, que deixa vestígios na memória; é também um gesto poético e político, pois ao queimar um texto não há vazio, mas rastro, o artista desconstrói a camada superficial do texto e sua linguística primária, o abandona e faz uma marca que denota outra semiótica do que faz não muda e nos leva a outro texto que exige um ponto de fuga, as imagens do vídeo são variáveis estáticas do tempo na cidade caótica e errante.
Rosell Messiguer:
Messeguer seeks to investigate a mining archaeology, in the millenary footprint of the mineral layers that tell us the underground history, what happened on earth, in the ashes. The works of the artist selected in this curatorship narrate what has transpired in underground nature – they relate mining extraction from a critical angle and, on a poetic level, propose an archeology of abandoned spaces; the desert postcard caused by the man that goes through excavations of longed for wealth, where the myth in search of treasures, generates a devastating mythology.
Fabian Kueva:
Fire has always been life, with its powerful and ephemeral energy; creates and destroys, makes and unmakes, shelters and disappears; the fire in this work by Fabiano Kueva, is the instrument of a performative act, where the results are of a deep impression, which leaves vestiges in the memory; it is also a poetic and political gesture, because when burning a text there is no void, but a trace, the artist deconstructs the superficial layer of the text and its primary linguistics, drops it and makes a mark that denotes another semiotic of what does not change and It leads us to another text that demands a vanishing point, the images of the video are static variables of time in the chaotic and wandering city.
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