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Sem provas não há passado? Ficção científica, arquivo e testemunho em Branco sai, preto fica

    1. [1] Universidade Estadual de Campinas

      Universidade Estadual de Campinas

      Brasil

  • Localización: REVELL: Revista de Estudos Literários da UEMS, ISSN-e 2179-4456, Vol. 2, Nº. 29, 2021 (Ejemplar dedicado a: FICÇÃO CONTEMPORÂNEA E ARQUIVOS: O DOCUMENTO RESSIGNIFICADO PELA ARTE), págs. 339-363
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • Este artigo se propõe a discutir ficção científica, arquivo e testemunho a partir do filme Branco sai, preto fica (2014), de Adirley Queirós. Enfatizo que se trata de uma ficção científica construída a partir de um episódio real de violência policial em um baile black em 1986 na Ceilândia, em que dois dos atores foram vítimas e testemunham sobre o que viveram. No filme, um agente vem do futuro com a missão de produzir provas para que o crime seja reconhecido pelo Estado e os responsáveis punidos. Sem arquivos, é como se o acontecimento nunca tivesse existido, o que geraria um esquecimento oficial. O artigo está dividido em três partes. Na primeira, é discutido o recurso à ficção científica como forma de elaboração da memória traumática de um episódio de violência estatal. Na segunda, é problematizada uma dimensão paradoxal na transformação de testemunhos em arquivos: se por um lado ela auxilia na inscrição de episódios de violência que correriam o risco de serem apagados, por outro não é capaz acolher de forma apropriada a narrativa de dor de alguém que testemunha. Por fim, na terceira parte, o artigo discute a relação entre testemunho e arte e sua importância para a memória de violência no Brasil, em que há uma recorrente ameaça de apagamento do passado.


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