Cuenca, Ecuador
En esta entrevista, el jurista ecuatoriano Ramiro Ávila Santamaría analiza críticamente varias características del Derecho, lo hace a partir de su experiencia en el campo jurídico y de ciertos detalles biográficos que han influido en su visión académica. Así, es posible mirar de cerca la distancia existente entre el Derecho enseñado en las aulas y el que se interpreta y aplica en las calles y cortes de justicia, pero también es posible comprender sus potencialidades transformadoras. Ávila sostiene que ideas y acciones van de la mano, por eso no es extraño su compromiso público por la defensa de la democracia y los derechos humanos y de la naturaleza. En ese sentido, comenta cómo fue su trabajo en la Constituyente ecuatoriana de 2007-2008, cuando participó, primero, desde el Ministerio de Justicia y Derechos Humanos y, después, como miembro de la Comisión de Redacción de la Constitución de Montecristi. Diez años después, de 2019 a 2022, fue juez de la Corte Constitucional ecuatoriana; Ávila analiza los problemas que tuvo para llevar a la realidad sus ideas sobre el Derecho transformador, el neoconstitucionalismo andino y el garantismo penal. Finalmente, esta entrevista no estaría completa si no se abordara su pasión por la literatura, su refugio y fuente de inspiración.
In this interview, the Ecuadorian jurist Ramiro Ávila Santamaría critically analyzes various characteristics of Law, based on his experience in the legal field and certain biographical details that have influenced his academic vision. Thus, it is possible to look closely at the distance between the Law taught in the classroom and that which is interpreted and applied in the streets and courts of justice. Still, it is also possible to understand its transformative potential. Ávila maintains that ideas and actions go hand in hand, which is why his public commitment to the defense of democracy and human and nature rights is not surprising. In this sense, he comments on how his work was in the Ecuadorian Constituent Assembly of 2007-2008, when he participated, first, from the Ministry of Justice and Human Rights and, later, as a member of the Drafting Commission of the Constitution of Montecristi. Ten years later, from 2019 to 2022, he was a judge of the Ecuadorian Constitutional Court; Ávila analyzes the problems he had to bring to reality his ideas about transformative law, Andean neo-constitutionalism, and penal guarantees. Finally, this interview would not be complete if his passion for literature, his refuge, and his source of inspiration, were not addressed.
Nesta entrevista, o jurista equatoriano Ramiro Ávila Santamaría analisa criticamente várias características do Direito, com base em sua experiência no campo jurídico e em alguns detalhes biográficos que influenciaram sua visão acadêmica. Assim, é possível reconhecer a distância entre o Direito ensinado em sala de aula e aquele que é interpretado e aplicado nas ruas e tribunais de justiça, mas também é possível compreender seu potencial transformador.
Ávila sustenta que ideias e ações andam de mãos dadas, razão pela qual não surpreende seu compromisso público com a defesa da democracia e dos direitos humanos e da natureza.
Nesse sentido, comenta como foi seu trabalho na Assembleia Constituinte equatoriana de 2007-2008, quando participou, primeiro, do Ministério da Justiça e Direitos Humanos e, posteriormente, como membro da Comissão de Redação da Constituição de Montecristi.
Dez anos depois, de 2019 a 2022, foi juiz do Tribunal Constitucional do Equador; Ávila analisa os problemas que teve para trazer à realidade suas ideias sobre o direito transformador, o neoconstitucionalismo andino e as garantias penais. Por fim, esta entrevista não estaria completa se não fosse abordada sua paixão pela literatura, seu refúgio e fonte de inspiração.
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