Neste artigo, analisamos a forma como a prisão franquista é apresentada em El vano ayer (2004), de Isaac Rosa, tanto como espaço de repressão política como palco da própria História de Espanha, protagonizada por agentes policiais e por detidos. Utilizando conceitos como “lugar de memória”, “memória colectiva”, “memória na literatura” e “literatura enquanto meio de memória cultural”, veremos como a convergência e a divergência de “testemunhos” de diferentes personagens compõem um romance polifónico que pretende destacar a brutalidade das torturas praticadas pelo regime e contribuir para a construção de uma memória histórica alternativa.
In this paper I analyze the way in which Franco’s prison is presented in Isaac Rosa’s El vano ayer (2004), both as a space of political repression and as a stage for the History of Spain, carried out by police officers and detainees. Using concepts such as “place of memory”, “collective memory”, “memory in literature” and “literature as a means of cultural memory”, I will see how the convergence and divergence of “testimonies” of different characters compose a polyphonic novel that aims to highlight the brutality of the tortures practiced by the regime and contribute to the construction of an alternative historical memory.
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