Reconhecemos ser uma tentativa muito pretenciosa a de escrever sobre as formas de agricultura predominantes hoje no Nordeste brasileiro, estabelecendo algumas das suas possíveis relações com o chamado modelo econômico do pacto colonial, mesmo porque não podemos falar de uma unidade do Nordeste, como região sócio-econômica. Apesar disso, aceitamos correr este risco, partindo de que, para colaborarmos com o desenvolvimento de uma sociologia preocupada com a análise das idéias e abrirmos as nossas mentes à crítica. Tentamos, pois, neste trabalho, uma sistematização do nosso pensamento a respeito das influências do passado sobre a atual estrutura agrária nordestina. Essa idéia nos ocorreu durante o curso de mestrado em Sociologia do Desenvolvimento da UFC, que estamos concluindo. Representa, portanto, este pequeno trabalho, uma tentativa de reflexão nossa a partir de uma experiência profissional que vivemos na região, apoiando-nos teoricamente no pensamento de alguns autores discutidos durante o curso...
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