Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Fatores de risco para dismorfia muscular em praticantes de musculação

Pedro Balieiro Theodoro, Marina Garcia Manochio Pina, Alessandra Costa Pereira Junqueira, Andresa de Toledo Triffoni Melo

  • português

    O público masculino apresenta cada vez mais uma preocupação excessiva com a imagem corporal, o que pode levar ao desenvolvimento de comportamentos e distúrbios alimentares extremamente prejudiciais à saúde. Uma preocupação antes observada em atletas, em especial fisiculturistas, também tem sido observado em grupos de não atletas. A busca por um corpo cada vez mais musculoso, aponta uma distorção da realidade sobre si mesmo que gera grandes mudanças nos hábitos e na rotina desses indivíduos para buscar o resultado desejado. Assim, o objetivo do presente estudo foi identificar os fatores de risco para desenvolvimento do transtorno entre grupos com diferentes frequências na prática de musculação. Participaram deste estudo 148 indivíduos do sexo masculino, divididos em três grupos: sedentários (grupo controle sem prática de atividade física), ativos (frequência de até 4 vezes na semana) e muito ativos (mais de 5 vezes na semana). A análise de variância (Kruskal-Wallis) mostrou diferenças significativas para os indivíduos classificados como muito ativos, apresentando maiores sintomas de dismorfia muscular (χ2=30,911, p=0,00), desejo de aumentar o tamanho corporal (χ2=16,924, p=0,000), maiores atitudes alimentares patológicas (χ2=12,622, p=0,002) e frequência de comportamentos de checagem corporal (χ2=46,392, p=0,000), mais crenças negativas em relação ao corpo, maior prejuízo funcional e internalização para um corpo mais musculoso em relação aos outros dois grupos participantes. A frequência com que os indivíduos praticavam musculação parece estar associada a diversos fatores predisponentes à dismorfia muscular e comportamentos prejudiciais.

  • English

    The male audience is increasingly concerned with body image, which can lead to the development of behaviours and eating disorders that are extremely harmful to health. A concern previously noted in athletes, particularly bodybuilders, has also been noted in groups of non-athletes. The search for an increasingly muscular body points to a distortion of reality about oneself that generates major changes in the habits and routine of these individuals to seek the desired result. Thus, the aim of this study was to identify risk factors for the development of the disorder among groups with different frequencies in the practice of bodybuilding. 148 male individuals participated in this study, divided into three groups: sedentary (no physical activity), active (frequency of up to 4 times a week) and very active (more than 5 times a week). Analysis of variance (Kruskal-Wallis) showed significant differences for individuals classified as very active, with greater symptoms of muscle dysmorphia (χ2=30.911, p=0.00), desire to increase body size (χ2=16.924, p=0.000), higher pathological eating attitudes (χ2=12.622, p=0.002) and frequency of body checking behaviors (χ2=46.392, p=0.000), more negative beliefs about the body, greater functional impairment and internalization to a body more muscular in relation to the other two participating groups. The frequency with which individuals practiced weight training seems to be associated with several predisposing factors to muscle dysmorphia and harmful behaviors.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus