Resumen de Calls for Change: Seeing Cancel Culture from a Multi-Level Perspective
- español
Transition Design ofrece un marco y emplea una variedad de herramientas para abordar la complejidad. “Cancelar la cultura” es un fenómeno complejo que presenta una oportunidad para que los administradores de la educación superior se basen en el enfoque del Diseño de Transición para enmarcar y responder a esta tendencia. Los profesores acusados o sorprendidos usando un discurso racista, sexista u homofóbico se encuentran cada vez más con llamados a perder sus puestos, títulos u otras oportunidades profesionales. Dichos llamados a la cancelación surgen de discretas redes sociales organizadas en torno a una falta de rendición de cuentas identificada por las transgresiones sociales realizadas en el entorno de la escuela profesional. Gran parte del discurso existen-te sobre la cultura de la cancelación implica si el fenómeno representa una red positiva o negativa. Este estrecho marco cultural de cancelar a favor o en contra es reductivo y evita la investigación sobre dónde se sitúa el fenómeno en la dinámica que facilita e inhibe el cambio. Explorar la cultura de cancelación desde una perspectiva de diseño de transición amplía el rango de posibles respuestas administrativas desde la resistencia o la aquiescencia hasta la experimentación y la creación conjunta. Este documento utiliza una perspectiva multinivel (MLP), una de las herramientas del diseño de transición, para definir las convocatorias y cancelaciones de profesores como innovaciones a nivel de nicho en el acceso a la responsabilidad institucional y el empoderamiento colectivo. Desde esta perspectiva, el aumento de las llamadas canceladas señala: (1) déficits en la norma de libertad académica a nivel de régimen; y (2) cambios que in-volucran políticas de identidad a nivel de paisaje. La reformulación de estas convocatorias como “innovaciones” crea una oportunidad para que los administradores de educación superior experimenten pilotando proactivamente cambios estructurales creados conjuntamente en los sistemas de rendición de cuentas. Adoptar el marco MLP centra el contexto del que surgen las llamadas de cancelación, orienta las soluciones hacia las preocupaciones que están en la raíz de estas llamadas y contribuye al reconocimiento del Diseño de Transición como un campo práctico de estudio.
- English
Transition Design offers a framework and employs an array of tools to engage with complexity. “Cancel culture” is a complex phenomenon that presents an opportunity for administrators in higher education to draw from the Transition Design approach in framing and responding to this trend. Faculty accused of or caught using racist, sexist, or homophobic speech are increasingly met with calls to lose their positions, titles, or other professional opportunities. Such calls for cancellation arise from discreet social networks organized around an identified lack of accountability for social transgressions carried out in the professional school environment. Much of the existing discourse on cancel culture involves whether the phenomenon represents a net positive or negative. This narrow, for-or-against cancel culture frame is reductive, preempting inquiry into where the phenome-non is situated in the dynamics that facilitate and inhibit change. Exploring cancel culture from a Transition Design perspective broadens the range of potential administrative re-sponses from either resistance or acquiescence to experimentation and co-creation.This paper uses a multi-level perspective (MLP), one of the tools of Transition Design, to define call-outs and cancellations of faculty as niche-level innovations in access to institu-tional accountability and collective empowerment. From this perspective, the rise of can-cel calls signals: (1) deficits in the regime-level norm of academic freedom; and (2) shifts involving identity politics at the landscape level. Recasting these calls as “innovations” creates an opportunity for higher education administrators to experiment by proactive-ly piloting structural, co-created changes to accountability systems. Embracing the MLP framework centers the context from which cancel calls emerge, orients solutions toward concerns at the root of these calls, and contributes to the recognition of Transition Design as a practical field of study.
- português
O Transition Design oferece uma estrutura e emprega uma variedade de ferramentas para lidar com a complexidade. A “cultura do cancelamento” é um fenômeno complexo que apresenta uma oportunidade para os administradores do ensino superior se basearem na abordagem do Design de Transição para enquadrar e responder a essa ten-dência. Professores acusados ou pegos usando discurso racista, sexista ou homofóbico são cada vez mais chamados para perder seus cargos, títulos ou outras oportunidades profissionais. Tais pedidos de cancelamento decorrem de discretas redes sociais organizadas em torno de uma desresponsabilização identificada por transgressões sociais praticadas no ambiente escolar profissional. Muito do discurso existente sobre a cultura do cancelamen-to envolve se o fenômeno representa uma rede positiva ou negativa. Esse quadro cultural estreito, a favor ou contra, é redutor, antecipando a investigação sobre onde o fenômeno está situado na dinâmica que facilita e inibe a mudança. Explorar a cultura do cancela-mento a partir de uma perspectiva de Design de Transição amplia a gama de possíveis respostas administrativas, da resistência ou aquiescência à experimentação e co-criação.Este artigo usa uma perspectiva multinível (MLP), uma das ferramentas do Design de Transição, para definir chamadas e cancelamentos de professores como inovações de nível de nicho no acesso à responsabilidade institucional e ao empoderamento coletivo. Nes-sa perspectiva, o surgimento de chamadas de cancelamento sinaliza: (1) déficits na nor-ma de liberdade acadêmica em nível de regime; e (2) mudanças envolvendo políticas de identidade no nível da paisagem. A reformulação dessas chamadas como “inovações” cria uma oportunidade para os administradores de ensino superior experimentarem pilotan-do proativamente mudanças estruturais e co-criadas nos sistemas de responsabilização. Abraçar a estrutura do MLP centraliza o contexto do qual emergem as chamadas de can-celamento, orienta as soluções para as preocupações na raiz dessas chamadas e contribui para o reconhecimento do Design de Transição como um campo de estudo prático.
