O artigo discute o tema da domesticidade, percebido como fenômeno social relevante no cotidiano da família brasileira. A presença expressiva de domésticas contrasta com o frágil interesse pelo assunto por parte dos cientistas sociais.O silêncio acadêmico associa-se,segundo a autora, a uma concepção historicamente construída nas ciências sociais, que influenciou os objetos de escolha, priorizando as estruturas em detrimento dos indivíduos. As domésticas "desaparecem" no rol das categorias genéricas de subemprego, trabalho não-produtivo, setor informal, limitando a análise dessa categoria, às diferenças entre formas específicas de trabalho.
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