A partir do questionamento proposto no subtítulo do texto, o autor analisa os equívocos conceptuais que nascem da lógica dicotômica que preside o seu modo de operar por oposições binárias e mutuamente exclusivas. As reflexões críticas apontam para a inconsistência da distinção entre cultura "material' e cultura "imaterial"; para os dispositivos do poder e do sagrado, que configuram a memória coletiva, e para a inclinação conservadora que confunde patrimônio imaterial com "folciore e tradições populares". O artigo esboça uma definição mais consentânea do que seja o conjunto dos bens culturais imateriais.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados