Una hermenéutica a la experiencia estética de formación en la novela Cerca del corazón salvaje de Clarice Lispector

• Blandón Mesa, Santiago ^[1] ; Arcila Rojas, Claudia ^[1]
  1. [1] Universidad de Antioquia

     Universidad de Antioquia

     Colombia

     
• Localización: Revista Colombiana de Pensamiento Estético e Historia del Arte, ISSN-e 2389-9794, Nº. 15, 2022 (Ejemplar dedicado a: January-July, 2022. Aesthetics, Literature and New Writings), págs. 20-53
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Uma hermenêutica à experiência estética da formação no romance Perto do coração selvagem de Clarice Lispector
  • A Hermeneutic to the Aesthetic Experience of Development in the Novel Close to the Wild Heart by Clarice Lispector
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• Resumen
  • español

    la dimensión reflexiva de la experiencia estética de formación constituye el eje problemático que permite ubicar como fenómeno de indagación la novela Cerca del corazón salvaje de Clarice Lispector, con el propósito de escudriñar el entramado de sentidos que estimula la obra en sus escenas de interioridad, a la manera de un recorrido en el que se escribe y se reescribe el devenir humano en diálogo con su intimidad más oculta. Este periplo por la profundidad del lenguaje ocurre en una postura cualitativa movilizada por la hermenéutica literaria como método de experiencia interpretativa que también funge como dimensión estética atravesando la subjetividad del lector. En este panorama se desarrolla la metáfora del palimpsesto como una imagen del afuera en la perspectiva subterránea que pone al descubierto una idea de formación en fuga de los cánones hegemónicos y, por lo mismo, esculpe una subjetividad en riesgo con nuevas imágenes enunciativas, pues la formación,como tema de preocupación pedagógica, no es novedad. Lo revelador es el modo de volver a ese problema con nuevos lenguajes que favorezcan otras aproximaciones comprensivas. De esta manera, la literatura, como fuente primaria para la intertextualidad argumentativa, libera un escenario de posibilidades para contemplar y nombrar la formación en vínculo con la experiencia estética en el vértigo del afuera.

  • English

    the reflective dimension of the aesthetic experience of development constitutes the problematic axis that allows us to locate Clarice Lispector’s novel Close to the Wild Heart as a phenomenon of inquiry, with the purpose of scrutinizing the network of meanings that stimulates the work in its scenes of interiority, in the manner of a journey in which the human future is written and rewritten in dialogue with its most hidden intimacy. This journey through the depth of language occurs in a qualitative position mobilized by literary hermeneutics as a method of interpretive experience that also serves as an aesthetic dimension through the subjectivity of the reader. In this panorama, the metaphor of the palimpsest is developed as an image of the outside in the subterranean perspective that exposes an idea of development in flight from the hegemonic canons and, therefore, sculpts a subjectivity at risk with new enunciative images, since development, as a subject of pedagogical concern, is not new. What is revealing is the way of returning to this problem with new languages that favor other comprehensive approaches. In this way, literature, as a primary source for argumentative intertextuality, releases a scenario of possibilities to contemplate and name the development in connection with the aesthetic experience in the vertigo of the outside.

  • português

    dimensão reflexiva da experiência estética de formação constitui o eixo problemático que permite situar o romance Perto do coração selvagem de Clarice Lispector como um fenômeno de investigação, com a finalidade de perscrutar a rede de significados que estimula a obra em suas cenas de interioridade, à maneira de um caminho em que o futuro humano é escrito e reescrito em diálogo com sua intimidade mais oculta. Essa viagem pela profundidade da linguagem ocorre em uma posição qualitativa mobilizada pela hermenêutica literária como método de experiência interpretativa que serve também como dimensão estética atravessando a subjetividade do leitor. Nesse panorama, a metáfora do palimpsesto se desenvolve como imagem do fora na perspectiva subterrânea que expõe uma ideia de formação em fuga dos cânones hegemônicos e, portanto, esculpe uma subjetividade em risco com novas imagens enunciativas, pois a formação, como tema de preocupação pedagógica, não é nova. O que é revelador é o caminho para retornar a esse problema com novas linguagens que favorecem outras abordagens abrangentes. Dessa forma, a literatura, como fonte primária de intertextualidade argumentativa, libera um cenário de possibilidades para contemplar e nomear a formação em conexão com a experiência estética na vertigem do fora.