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Resumen de La lengua como shibboleth, el ensayo como acento: una lectura de Vivir entre lenguas de Sylvia Molloy

Pablo Gasparini

  • español

    el artículo indaga las filiaciones lingüísticas de Sylvia Molloy en su ensayo/ narración Vivir entre lenguas (2016) a partir de consideraciones glotopolíticas sobre el campo literario argentino y la resignificación de las mismas en su trabajo académico. Se propone así leer el énfasis de Molloy en objetos de estudio permeados por cierta condición fronteriza como una línea de fuga de la fuerte demarcación territorial que habría caracterizado su formación lingüística. A partir del concepto de ethos recuperado por Maingueneau (2008) y de las reflexiones de Flusser (2007) sobre las relaciones entre ensayo e identidad lingüística, se compara la experiencia de Molloy con otros ensayos autobiográficos de formación lingüística escritos por mujeres (Silvia Baron Supervielle y Etel Adnan) focalizándose especialmente lasrelaciones entre acento, lengua y escritura ensayística.

  • English

    the article investigates the linguistic affiliations of Sylvia Molloy in her essay / narration Living between languages (2016) based on glottopolitical considerations about the Argentine literary field and their resignification in her academic work. Thus, it is proposed to read Molloy’s emphasis on objects of study permeated by a certain border condition as a line of escape from the strong territorial demarcation that would have characterized her linguistic formation. Based on the concept of ethos recovered by Maingueneau (2008) and the reflections of Flusser (2007) on the relationship between essay and linguistic identity, Molloy’s experience is compared with other autobiographical essays on linguistic development written by women (Silvia Baron Supervielle and Etel Adnan) focusing especially on the relationships between accent, language and essay writing.

  • português

    o artigo investiga as filiações linguísticas de Sylvia Molloy em seu ensaio/narrativa Vivendo entre línguas (2016) a partir de considerações glotopolíticas sobre o campo literário argentino e sua ressignificação em sua obra acadêmica. Assim, propõe-se ler a ênfase de Molloy em objetos de estudo permeados por uma determinada condição de fronteira como uma linha de fuga à forte demarcação territorial que teria caracterizado sua formação linguística. Com base no conceito de ethos recuperado por Maingueneau (2008) e nas reflexões de Flusser (2007) sobre a relação entre ensaio e identidade linguística, a experiência de Molloy é comparada com outros ensaios autobiográficos sobre formação linguística escritos por mulheres (Silvia Baron Supervielle e Etel Adnan) com foco especialmente nas relações entre sotaque, linguagem e redação.


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