Juan Camilo Hernández Rodríguez, Angélica María Rodríguez Ortiz
En este artículo se presentan los resultados de una investigación en torno a los aportes de la lógica proposicional (bases formales con tendencia a la argumentación analítica) en el desarrollo de dos competencias fundamentales del pensamiento crítico: argumentación y comprensión de textos. Como recursos se utilizaron textos filosóficos continuos. El estudio fue cualitativo con alcance descriptivo. La metodología utilizada fue la investigación-acción. Luego de realizar la intervención en el aula se hallaron como resultados que movilizar a los estudiantes del paso del lenguaje formal al lenguaje natural fortalece el desarrollo de habilidades para la lectura inferencial, creativa y crítica. Asimismo, al realizar la formalización, los estudiantes adquirieron elementos para evaluar discursos propios y ajenos, en aras de encontrar debilidades de estos e iniciar un proceso de reestructuración de sus argumentos basados en el modelo toulminiano. Con ello se evidenció que, contrario a lo que en ocasiones parece sugerir el mismo Toulmin, el aprendizaje de la lógica proposicional no es un obstáculo para el desarrollo de competencias como la argumentación, sino que, bien aprovechada, puede ser un gran medio útil para que los estudiantes puedan, a partir de criterios más sólidos y explícitos, estructurar mejor sus razonamientos y valorar de una manera más certera los de sus congéneres.
This paper presents the results from a research about the contributions of propositional logic (formal bases with an analytical argumentation tendency) in the development of two fundamental competencies of critical thinking: argumentation and texts comprehension. As resources philosophical texts were used. The study was qualitative with a descriptive scope. The methodology used was action-research. After carried out intervention in the classroom, the results found were that leading students through the transition from formal language to natural language strengthens the inferential, creative and critical reading development skills. Likewise, in the arguments process of formalization, the students acquired elements to evaluate their own and other people's speeches, in order to find their weaknesses and initiate a process of restructuring their arguments based on the Toulminian model. Taking into account the latter, it was evidenced that, contrary to what Toulmin himself sometimes seems to suggest, propositional learning of logic is not an obstacle for developing competences such as argumentation. On the contrary, well used propositional logic can be a useful method for students to be able to structure better their reasoning and assess in a more accurate way those of their peers based on more solid and explicit criteria.
Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa sobre as contribuições da lógica proposicional (bases formais com tendência à argumentação analítica) no desenvolvimento de duas competências fundamentais do pensamento crítico: argumentação e compreensão de textos. Como recursos foram utilizados textos filosóficos. O estudo foi qualitativo com abrangência descritiva. A metodologia utilizada foi ação-pesquisa. Após intervenção realizada em aula, os resultados encontrados foram que mobilizar aos estudantes na transição da linguagem formal para a linguagem natural fortalece as habilidades de desenvolvimento na leitura inferencial, criativa e crítica. Da mesma forma, no processo de formalização da argumentação, os estudantes adquiriram elementos para avaliar as próprias falas e as de outras pessoas, a fim de encontrar suas fragilidades e iniciar um processo de reestruturação de seus argumentos a partir do modelo toulminiano. Levando-se em consideração este último ponto, evidenciou-se que, ao contrário do que o próprio Toulmin às vezes parece sugerir, a aprendizagem proposicional da lógica não é um obstáculo para o desenvolvimento de competências como a argumentação. Ao contrário, uma lógica proposicional bem utilizada pode ser um método útil para que os alunos estruturem melhor seus raciocínios e avaliem de forma mais precisa os de seus pares, com base em critérios mais sólidos e explícitos.
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