Letícia Ribeiro, Catia da Silva Silveira, Elizabete Helbig
The objective of this research was to characterize consumers and non-consumers of organic food in terms of sociodemographic and behavioral aspects, identifying the variables that most affect consumption. This is a qualitative, cross-sectional descriptive study, with a non-probabilistic convenience sample. For this purpose, an online questionnaire was used, which was applied to people aged 18 years or over, consumers of organic or non-organic foods, living in Brazil, who had access to e-mail or social networks; carried out from February to April 2021. The data collected were analyzed using descriptive and association statistical techniques. A total of 3,342 people participated in the survey, 2,546 (76%) consumers of organic food and 796 (24%) non-consumers. Being a consumer or not of organic food showed a significant relationship with the variables age group, marital status, number of children, family income, responsible for purchases and in relation to knowing its concept. The biggest motivations for consumption were the affordable price and health, with the highest indication as a limitation, the high price. Both consumers and non-consumers of organic foods are unawareof its concept, with price being the most relevant aspect for its acquisition. Knowledge of these aspects can contribute to the improvement of public policies aimed at this market niche.
O objetivo desta pesquisa foi caracterizar consumidores e não consumidores de alimentos orgânicos quanto aos aspectos sociodemográficos e comportamentais, identificando as variáveis que mais afetam o consumo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo transversal descritivo, com amostra não-probabilística por conveniência. Para tanto, utilizou-se um questionário online, que foi aplicado a pessoas com idade igual ou acima de 18 anos, consumidores de alimentos orgânico ou não, radicados no Brasil, que possuíam acesso à e-mail ou redes sociais; realizada de fevereiro a abril de 2021. Os dados coletados foram analisados por meio de técnicas estatísticas descritivas e de associação. Participaram da pesquisa 3.342 pessoas, sendo 2.546 (76%) consumidoras de alimentos orgânicos e 796 (24%) não consumidoras. Ser consumidor ou não de alimentos orgânicos apresentou relação significativa com as variáveis faixa etária, estado civil, número de filhos, renda familiar, responsável pelas compras e em relação a conhecer o seu conceito. As maiores motivações para o consumo foram o preço acessível e a saúde, com maior indicação como limitação, o preço elevado. Os consumidores ou não de alimentos orgânicos desconhecem o seu conceito, sendo o preço o aspecto mais relevante para a sua aquisição. Os conhecimentos destes aspectos podem contribuir com a melhoria das políticas públicas voltadas ao nicho de mercado de produtos orgânicos.
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