Resumen de Impacto dos exergames no perfil antropométrico, no condicionamento cardiorrespiratória e na auto-nomia funcional em indivíduos com síndrome de Down
Sayd Douglas Rolim Carneiro Oliveira, Estélio Henrique Martin Dantas, Henrique Da Silva Diláscio, Brisa D'Louar Costa Maia, Laila Cristina Moreira Damázio, Cesar Augusto De Souza Santos, Renato Ramos Coelho, Andréa Carmen Guimarães
O objetivo do estudo foi verificar o efeito dos exergames no perfil antropométrico, no condicionamento cardiorrespiratório e na autonomia funcional em indivíduos com síndrome de down (SD). Pesquisa aprovada sob protocolo nº 1.180.516 e o CAAE 45756115.5.0000.5285. A amostra foi composta por 11 participantes (29,9±9,46 anos) com SD de ambos os sexos (4 mulheres e 7 homens) do Laboratório de Pesquisa e Intervenção Psicossocial (LAPIP) da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ). Foram excluídos os sujeitos que possuíam alguma condição clínica que pudesse ser agravada pelo exercício físico (EF). Foi avaliada a aptidão cardiorrespiratória (AC), índice de massa corporal (IMC), relação cintura quadril (RCQ) e autonomia funcional (Protocolo GDLAM). Inicialmente, houve uma adaptação de 4 semanas ao ambiente virtual, após, o período de intervenção durou 16 semanas, 3 vezes semanais em dias alternados, com a duração de 60 min, utilizando com a ferramenta o Xbox 360™e Kinect™. Os resultados demonstram que o IMC reduziu significativamente no pré-teste (27,25±6,73) em relação ao pós-teste (26,95±6,82), em ambos os grupos. A RCQ do grupo feminino no pré e pós-teste foi de 0,89 ± de 0,004 e 0,84 ± 0,03, respectivamente, no masculino no pré e pós-teste foi de 0,95 ± 0,08 e 0,90 ± 0,08, respectivamente. Para a AC foi verificado no pré e pós-teste médias de 31,63±5,78 e 27,81±4,79, para ambos os grupos. A autonomia funcional teve uma médio inicial (GI) de 38,62±10,86, caindo significativamente para 24,17±7,46 após exercício físico com exergames (p<0,005), em ambos os sexos. O estudo concluiu que os exergames trouxeram melhoras significativas nos parâmetros relacio-nadas a AC, IMC, RCQ e na autonomia funcional em indivíduos com DS, melhorando assim a qualidade de vida desses.
