El texto analiza la actividad de las mujeres hechiceras en la sociedad colonial cartagenera del siglo XVII, mediante los hechizos erótico-amorosos preservados en los procesos inquisitoriales del Tribunal del Santo Oficio conservados en el Archivo Histórico Nacional de España. Mediante el análisis de estos hechizos, se puede definir el grupo de hechiceras como sujetos coloniales que tenían una identidad cultural propia resultado de las distintas inmigraciones a la ciudad. Las actividades hechiceriles que llevaron a cabo reflejan la condición de la mujer en la sociedad colonial cartagenera del siglo XVII. Sus declaraciones ante la inquisición dejan entrever su actividad cotidiana, tanto privada como pública. La sociedad colonial normativizaba el amor, la sexualidad, la descendencia dentro del matrimonio dejando en gran precariedad a las mujeres, máxime si formaban parte de los grupos desfavorecidos.
The text analyzes the activity of enchanting women in the colonial society of Cartagena in the seventeenth century through erotic-loving spells preserved in the inquisitorial processes of the Court of the Holy Office preserved in the National Historical Archive of Spain. By analyzing these spells, the group of sorceresses can be defined as colonial subjects that had their own cultural identity as a result of the different immigrations to the city. The witchcraft activities carried out by these women reflect the status of women in the colonial society of Cartagena in the 17th century. His statements before the Inquisition reveal his daily activity, both private and public. Colonial society standardized love, sexuality, offspring within marriage leaving women in a precarious situation, especially if they were part of disadvantaged groups. Therefore, spells were a symbolic weapon of women to se
O texto analisa a atividade de encantar mulheres na sociedade colonial de Cartagena, no século XVII, por meio de feitiços eróticos, preservados nos processos inquisitoriais da Corte do Santo Ofício preservados no Arquivo Histórico Nacional da Espanha. Ao analisar esses feitiços, o grupo de feiticeiras pode ser definido como sujeitos coloniais que tiveram sua própria identidade cultural como resultado das diferentes imigrações para a cidade. As atividades de bruxaria realizadas por essas mulheres refletem o status das mulheres na sociedade colonial de Cartagena, no século XVII. Suas declarações antes da Inquisição revelam sua atividade diária, privada e pública. A sociedade colonial padronizou o amor, a sexualidade e a prole no casamento, deixando as mulheres em uma situação precária, especialmente se elas faziam parte de grupos desfavorecidos. Portanto, os feitiços eram uma arma simbólica das mulheres em busca de amor, gozo da sexualidade (dentro e fora do casamento) e, acima de tudo, segurança econômica.
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