Fabiana Santos, Diogo Carreiras, Laura Lemos, Marina Cunha
Background: Emotional reactivity is associated with exhibiting intense and prolonged affective responses to several stimuli, which is related to an increased likelihood of experiencing psychopathological symptoms. Objective: To translate and validate the Emotion Reactivity Scale (ERS) to Portuguese by studying its psychometric qualities, confirmatory factor analysis, temporal stability, and convergent and divergent validity. Methods: In this study participated 402 adults from the general population, 275 women and 127 men, with a mean of 40.01 years old (SD = 10.30). The convenience sample was recruited online, and participants completed self-report questionnaires. Results: The original models of the ERS were tested and the unidimensional 7-item version was the one with better statistical fit (RMSEA = 0.08; CFI = 0.97; TLI = 0.95; SRMR = 0.03). The total ERS showed positive correlations with borderline personality traits, depressive, anxiety, and stress symptoms and negative correlations with quality of life, sustaining convergent and divergent validity. Considering internal consistency, the 7-item ERS version presented a Cronbach's alpha of .91. Temporal stability was supported by the strong correlation between the first and second moments of completing the ERS within a 4-week interval. Females presented higher emotional reactivity scores than males, and there was no significant relationship between the ERS and age. Conclusions: The Portuguese version of the ERS seems to be a valid and reliable instrument for evaluating emotional reactivity. This is relevant at a clinical and research level because this instrument allows the early identification of the predisposition to feel emotions more intensely, which is related to an increased likelihood of experiencing psychopathological symptoms.
Contexto: A reatividade emocional está associada à apresentação de respostas afetivas intensas e prolongadas a vários estímulos, o que, por sua vez, está relacionado com mais probabilidade de experienciar sintomas psicopatológicos. Objetivo: Realizar a tradução e validação da Emotion Reativity Scale (Escala de Reatividade Emocional, ERE) para português, através do estudo das suas qualidades psicométricas, análise fatorial confirmatória, estabilidade temporal, validade convergente e divergente. Métodos: Participaram 402 adultos da população geral, 275 mulheres e 127 homens, com uma idade média de 40,01 anos (DP = 10,30). A amostra de conveniência foi recolhida online e os participantes preencheram questionários de autorresposta. Resultados: Os modelos do autor original da ERE foram testados e a versão com melhor ajustamento estatístico foi a unidimensional com sete itens (RMSEA = 0,08; CFI = 0,97; TLI = 0,95; SRMR = 0,03). O total da ERE apresentou correlações positivas com traços de personalidade borderline, sintomas depressivos, de ansiedade e de stress e correlações negativas com a qualidade de vida, o que sustentou a validade convergente e divergente da medida. Relativamente à consistência interna, a ERE de sete itens demonstrou um alfa de Cronbach de 0,91. A estabilidade temporal da medida foi comprovada pela correlação forte entre o primeiro e o segundo preenchimento da ERE quatro semanas depois. O género feminino obteve pontuações de reatividade emocional mais elevadas do que o masculino e não houve uma relação significativa entre a ERE e a idade. Conclusões: A versão portuguesa da ERE parece ser uma medida válida e fidedigna para a avaliação da reatividade emocional. Isto é relevante tanto a nível clínico como para a investigação, uma vez que esta medida permite identificar de forma precoce a predisposição dos indivíduos para sentirem as emoções de forma mais intensa, o que está associado a maior probabilidade de experienciar sintomas psicopatológicos.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados