A abordagem geográfica do futebol

• Burgos, Tobias Leal ^[1]
  1. [1] Graduação em Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio de Janeiro, Brasil.
• Localización: RBFF - Revista Brasileira de Futsal e Futebol, ISSN-e 1984-4956, Vol. 13, Nº. 56, 2021 (Ejemplar dedicado a: Suplementar 1), págs. 791-800
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • A A abordagem geográfica do futebol
  • La El enfoque geográfico del fútbol
  • L'approccio geografico del calcio
  • The The Geographical Approach to Football
• Enlaces
  • Texto completo
• Resumen
  • español

    El artículo muestra cómo el fútbol utiliza cada vez más conocimientos relevantes para la Geografía, así como geotecnologías, pero no incorpora conceptos de Geografía y no emplea geógrafos. También se observa que la producción científica y la literatura académica geográfica no se dedican al estudio del fútbol, ​​realizando, como mucho, análisis de las dimensiones sociales y/o políticas concernientes al deporte. A partir de este diagnóstico, uno de los objetivos del artículo es señalar el enorme potencial que la ciencia geográfica puede tener para el fútbol, ​​así como sugerir e indicar el posible surgimiento de un nuevo campo de estudio para la Geografía. Otro objetivo es reivindicar la posibilidad de que los geógrafos puedan actuar en comisiones técnicas y en otras funciones del campo de fútbol. Para cumplir con los objetivos, el artículo presenta una conocida estrategia de defensa, denominada individualización por sectores, desde el punto de vista geográfico, en la que la estrategia en sí misma no es más que una operación de regionalización para gobernar mejor el territorio de la gran área. Al final, tras discutir los conceptos de Región y Territorio, así como el uso que pueden tener en el fútbol, ​​se concluye que el fútbol pierde mucho al utilizar herramientas y métodos que son fundamentalmente geográficos, pero que no profundizan en el estudio. de la propia geografía. Lo que aquí se propone es una nueva forma de ver y pensar el fútbol, ​​a partir de un enfoque geográfico.

  • português

    O artigo evidencia como o futebol cada vez mais se utiliza de conhecimentos pertinentes à Geografia, bem como de geotecnologias, mas não incorpora conceitos da Geografia e nem emprega geógrafos. Observa-se também que a própria produção científica e a literatura acadêmica geográficas não se empenham no estudo do futebol, realizando, quando muito, análises sobre as dimensões sociais e/ou políticas concernentes ao esporte. Partindo deste diagnóstico, um dos objetivos do artigo é sinalizar o enorme potencial que a ciência geográfica pode ter para o futebol, bem como sugerir e indicar o possível surgimento de um novo campo de estudos para a Geografia. Outro objetivo é reivindicar a possibilidade de geógrafos poderem atuar em comissões técnicas e em outras funções do meio futebolístico. Para atender aos objetivos, o artigo apresenta uma conhecida estratégia de defesa, denominada marcação individual por setores, sob um ponto de vista geográfico, no qual a própria estratégia não passa de uma operação de regionalização para melhor reger o território da grande área. Ao final, após discorrer sobre os conceitos de Região e Território, bem como o uso que estes podem ter no futebol, conclui-se que o futebol perde muito quando se utiliza de ferramentas e métodos que são fundamentalmente geográficos, mas não se aprofunda no estudo da própria geografia. O que se propõe aqui é uma nova maneira de se enxergar e de se pensar o futebol, a partir de uma abordagem geográfica.

  • italiano

    L'articolo mostra come il calcio utilizzi sempre più le conoscenze relative alla geografia e alle geotecnologie, ma non incorpora concetti di geografia e non impiega geografi. Si osserva inoltre che la produzione scientifica e la letteratura accademica geografica non si dedicano allo studio del calcio, effettuando al massimo analisi delle dimensioni sociali e/o politiche dello sport. Sulla base di questa diagnosi, uno degli obiettivi dell'articolo è quello di evidenziare l'enorme potenziale che la scienza geografica può avere per il calcio, nonché di suggerire e indicare il possibile emergere di un nuovo campo di studi per la Geografia. Un altro obiettivo è rivendicare la possibilità per i geografi di poter agire nelle commissioni tecniche e in altre funzioni del campo di calcio. Per raggiungere gli obiettivi, l'articolo presenta una nota strategia di difesa, denominata marcatura individuale per settori, da un punto di vista geografico, in cui la strategia stessa non è altro che un'operazione di regionalizzazione per governare al meglio il territorio della vasta area. Alla fine, dopo aver discusso i concetti di Regione e Territorio, oltre che dell'uso che possono avere nel calcio, si conclude che il calcio perde molto quando utilizza strumenti e metodi fondamentalmente geografici, ma non approfondisce lo studio. della geografia stessa. Quello che qui si propone è un nuovo modo di vedere e pensare il calcio, basato su un approccio geografico.

  • English

    The article shows how football increasingly uses knowledge relevant to geography, as well as geotechnologies, but it does not incorporate concepts from geography nor employ geographers. It is also observed that the scientific production and geographic academic literature do not engage in the study of football, carrying out, at most, analyzes on the social or political dimensions related to the sport. Based on this diagnosis, one of the objectives of the article is to point out the enormous potential of geographical science for football, as well as to suggest and indicate the possible emergence of a new field of studies for Geography. Another objective is to claim the possibility of geographers being able to act in the football field. To meet the objectives, the article presents a well-known defense strategy, called individual marking by sectors, from a geographical point of view, in which the strategy itself is nothing more than a regionalization operation to better govern the territory of the penalty area. In the end, after discussing the concepts of Region and Territory, as well as their possible use in football, it is concluded that football loses a lot when it uses tools and methods that are fundamentally geographical, but does not go deeper into the study of geography itself. What is proposed here is a new way of seeing and thinking about football, from a geographical approach.