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Resumen de Oscar Wilde e a Escrita do Cárcere

Fábio Waki

  • español

    Este artículo examina textos que Oscar Wilde (1854-1900) ha escrito durante su pena en Reading Gaol (1895-97) a la luz de teorías contemporáneas acerca de la escritura de la cárcel para identificar como la rutina y la crueldad de su confinamiento le llevaran a nuevas maneras de saber acerca de si mismo – en particular, a su constatación de una similitud entre su sufrimiento y el sufrimiento de Cristo. Este artículo irá mostrar como tal constatación consiste en un proceso autoconsciente de reconcepción de si mismo – esto es, un proceso en el cual él viene a darse cuenta no solo del sujeto que era antes de su condenación, pero también del sujeto en el cual está se transformando bajo las presiones de un poder punitivo y disciplinar. Esta discusión será centrada en su carta confesional De Profundis, pero también serán examinados textos suyos menos discutidos en el medio académico brasileño, como Children in Prison and Other Cruelties of Prison Life, ensayo que ha enviado al editor del Daily Chronicle tras su liberación para denunciar la crueldad con la cual la prisión donde estaba costumbraba punir los prisioneros más jóvenes. Mas allá de examinar textos suyos todavía subanalisados en contraste a sus trabajos de ficción y poesía, este artículo busca exponer una dimensión de su personalidad que, sujetada al cotidiano y a las presiones de un sistema carcelero, se muestra mucho más frágil y dócil que las del mordaz dandi y del artista estrella cuyas excentricidades acabaran por hacer con que la justicia victoriana le condenase a la prisión por indecencia.

  • português

    Este artigo examina textos que Oscar Wilde (1854-1900) escreveu durante sua pena em Reading Gaol (1895-1897) à luz de teorias contemporâneas sobre a escrita do cárcere a fim de identificar como a rotina e a crueldade de seu confinamento o levaram a novas formas de saber sobre si mesmo – em particular, à sua constatação de uma semelhança entre o seu sofrimento e o sofrimento de Cristo. Este artigo irá mostrar como essa constatação consiste em um processo autoconsciente de reconcepção de si mesmo – isto é, um processo segundo o qual ele toma consciência não apenas do sujeito que era antes de ser condenado, mas também do sujeito no qual está se tornando sob as pressões de um poder punitivo e disciplinar. Tal discussão será centrada na sua carta confessional De Profundis, mas também serão examinados textos seus menos discutidos no meio acadêmico brasileiro, como Children in Prison and Other Cruelties of Prison Life, ensaio que enviou ao editor do Daily Chronicle após sua libertação para denunciar a crueldade com que a prisão em que estava tendia a punir os internos mais jovens. Para além de examinar textos seus ainda subanalisados em relação às suas obras de ficção e poesia, este artigo busca expor uma dimensão da sua personalidade que, sujeita ao cotidiano e às pressões de um sistema carcerário, mostra-se muito mais frágil e dócil do que a do mordaz dândi e a do artista estrela cujas excentricidades acabaram por fazer com que a justiça vitoriana enfim o condenasse à prisão por indecência. 

  • English

    This article examines selected texts that Oscar Wilde (1854-1900) wrote during his time in Reading Gaol (1895-97) through the prism of contemporary theories on prison writing in order to identify how routine and the cruelty of his confinement led him to new knowledges about himself – particularly, to his realisation of a similarity between his own suffering and Christ’s suffering. This article will show how this realisation consists of self-conscious process of a reconceptualisation of the self – that is, a process according to which he comes to a realisation not only of the subject that he was before his sentence, but also of the subject that he is becoming under the pressures of punitive and disciplinary power. Such discussion will be centred on his confessional letter De Profundis, but I will also examine texts less discussed by Brazilian scholarship, such as Children in Prison and Other Cruelties of Prison Life, an essay that he sent to the editor of the Daily Chronicle after his release to denounce the cruelty with which Reading Gaol used to punish the younger inmates. Beyond examining texts by this author still under-examined in comparison to his works of fiction and poetry, this article seeks to expose a dimension of his personality that, subjected to the routine and the pressures of a prison system, proves to be much more fragile and docile than those of the caustic dandy and of the star artist whose eccentricities ended up leading Victorian justice to finally sentence him to prison for gross indecency. 


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