Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de O escorpião como antiga manifestação divina na Mesopotâmia: a sua presença na glíptica do Diyala (c. 3150-2340 a.C.)

Vera Gonçalves, Isabel Gomes de Almeida

  • English

    The scorpion was a zoomorphic symbol profusely depicted in Mesopotamian art, throughout time, being associated with ideas of renovation, abundance and fertility. Its chthonic nature, as well as its connection with the homonymous constellation, which was established very early, bestowed it with profound religious significances. Yet, researchers tend to only identify the scorpion as a divine symbol from the 2nd millennium BC onwards, as a manifestation of the goddess Išhara.

    Recent academic proposals, however, consider that the insistence in representing symbols (whether phitomorphic, zoomorphic, astral or other objects) in Mesopotamian data might signify another way to depict deities themselves. Hence, these symbols clearly surpass the common value as just divine attributes or emblems.

    Based on these assumptions, and in line with the work we have been developing, about the divine symbology in the Diyala glyptic, we propose to revisit the presence of this animal in cylinder seals dated to the Jamdat-Nasr and Early Dynastic periods, focusing mainly in the dialogue it establishes with the other iconographic elements depicted, as well as the specific archaeological contexts in which the seals were exhumed. We hope, therefore, to contribute to the ongoing discussion about the Mesopotamian divine manifestations.

  • português

    O escorpião foi um símbolo zoomórfico profusamente representado na arte mesopotâmica, no tempo longo, encontrando-se associado a ideias de renovação, abundância e fertilidade. A sua natureza ctónica, assim como a sua ligação à constelação homónima, estabelecida desde cedo, dotaram este símbolo de profundas significâncias religiosas. Contudo, tradicionalmente, a historiografia tende a identificá-lo como símbolo divino, apenas a partir do II milénio a.C., como manifestação da deusa Išhara.

    Recentes propostas académicas, porém, consideram que a insistência na presença de símbolos (fitomórficos, zoomórficos, astrais ou de outros objectos) nas fontes da “terra entre os rios” pode significar uma forma alternativa para representar as divindades mesopotâmicas, ultrapassando o mero valor de atributo ou emblema das mesmas.

    Partindo destes pressupostos, e continuando o trabalho que temos vindo a desenvolver sobre a simbologia divina na glíptica do Diyala, propomos revisitar a presença deste animal, em exemplares datados para os períodos de Jamdat Nasr e Dinástico Inicial, focando especialmente no diálogo que o mesmo estabelece com os outros elementos iconográficos representados, assim como com os contextos específicos onde os objectos foram exumados. Esperamos, assim, que este estudo possa contribuir para a discussão em curso sobre as manifestações divinas mesopotâmicas.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus