Santiago, Chile
El texto presenta y analiza las distintas prácticas, dinámicas y sentidos que comprende el consumo festivo y recreativo de alcohol y cocaína para las mujeres jóvenes de la Región Metropolitana. Para aquello, se delinean y caracterizan las lógicas de uso de cuatro culturas de consumo (punk/hardcore, underground, alternativa y house/electrónica) en distintos territorios de despliegue y en diferentes momentos de las cadenas rituales de consumo. A su vez, rastreamos los distintos procesos de transgresión, flexibilización y continuidad de la normatividad social en el campo de las drogas, poniendo en relieve las tensiones que suscita el consumo femenino dentro de las culturas y sociabilidades juveniles. En ese sentido, sostenemos —a modo de hipótesis— que asistimos a la reconfiguración de las normatividades de género, anclada a un proceso de transformación de los patrones de consumo de drogas transnacionales, en el marco de la profundización del paradigma punitivo «contra las drogas» y de la gestión gubernamental de las juventudes.
The text introduces and analyses the different practices, dynamics and senses included in the recreational and festive alcohol and cocaine consumption for young women from Metropolitan Region, by means of drafting and characterizing their usage according to four different consumption cultures (punk/hardcore, underground, alternative and house/electronic), in different display territories of action and moments of ritual consumption chains. In addition, we traced the different transgression, flexibilization and continuity processes of social normativity regarding drugs, emphasizing the tensions raised by female consumption within the youth cultures and sociabilities. We state, therefore – as a hypothesis – that we are witnessing the reconfiguration of gender normativities, which are linked to a process of transformation of the consumption patterns of transnational drugs, in the context of the deepening of the anti-drugs punitive paradigm and governmental management of youths.
O texto apresenta e analisa as diferentes práticas, dinâmicas e sentidos que compreende o consumo festivo e recreativo de álcool e cocaína para as mulheres jovens da Região Metropolitana. Para isso, são delineadas e caracterizadas as lógicas de uso de quatro culturas de consumo (punk/hardcore, underground, alternativa e house/eletrônica) em diferentes territórios de ação e em diferentes momentos das cadeias rituais de consumo. Ao mesmo tempo, identificamos os diferentes processos de transgressão, flexibilização e continuidade da normatividade social no campo das drogas, destacando as tensões que provoca o consumo feminino nas culturas e sociabilidades juvenis. Nesse sentido, sustentamos – como hipótese – que presenciamos a reconfiguração das normatividades de gênero fixada a um processo de transformação dos padrões de consumo de drogas transnacionais no contexto do aprofundamento do paradigma punitivo “contra as drogas” e da gestão governamental das juventudes.
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