The poetry of João Luís Barreto Guimarães in the book Movimento (2020) is distinguished by its focus on the ancient theme of time, omnipresent in the philosophical and poetic-literary tradition. Here, the craftsman poet of O Tempo Avança por Sílabas (2019) rewrites and sculpts the narrative of the poem and the book based on the architecture of the Days of the Week, in the shadow of the pagan symbolism of the stars present in the Roman designations, which the Portuguese designation erased.
In terms of dramatic structure, the book is structured in seven days and with a variable dose of humor and melancholy, highlighting the inscription of daily life, this poem tells us about a cyclical time and a continuous movement. Each poem of this architecture can be read as a micro-narrative of everyday life. Significantly, it begins on Saturday (Saturn's day) and ends on Friday (Venus's day). After all, both life and art are daughters of Time (Chronos), not excluding the notion of opportune time (Kairos).
A poesia de João Luís Barreto Guimarães no livro Movimento (2020) distingue-se por ser uma escrita centrada na antiquíssima temática do tempo, omnipresente na tradição filosófica e poético-literária. Aqui, o poeta artífice de O Tempo Avança por Sílabas (2019) opera a reescrita e escultura narrativa do poema e do livro a partir da arquitectura dos Dias da Semana, à sombra da simbologia pagã dos astros presentes as designações romanas, que a designação portuguesa apagou.
Ao nível da estrutura dramática, o livro estrutura-se em sete dias e com variável dose de humor e melancolia, realçando a inscrição do quotidiano, esta poesia fala-nos de um tempo cíclico e de um movimento contínuo. Cada poema dessa arquitectura pode ser lido como micro-narrativa do quotidiano. Significativamente, começa no sábado (Dia de Saturno) e termina na sexta (Dia de Vénus). Afinal, quer a vida quer a Arte são filhas do Tempo (Chronos), não excluindo a noção de tempo oportuno (Kairós).
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