«Criaram-se os programas para o prazer de os mal cumprir». Assim começava, em 1919, recém-nascido, Tristão de Athayde, sua primeira crónica. Alceu, como Fernando Pessoa ou Antônio Machado, se desdobrava em seu heterônimo Tristão. E ninguém, no Brasil, cumpriu tão à risca um programa de presença na imprensa, por mais de sessenta anos. Com prazer, com a alegria de seus olhos vivos de menino que nunca deixou de ser, com um sorriso que era o espelho de uma alma pura, debruçada sobre os homens, o mundo, o acontecimento, pronto a encontrar o novo que brotava, a «idade nova» com que sempre sonhou...
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados