This article approaches the problem of immanence without separating it from the original dichotomy of which it participates both in Philosophy and Semiotics. The following hypothesis is developed: transcendence is the boundary of accepted immanence. This concept can also be expressed in two different ways: a positive one, enunciated from the perspective of transcendence, in which transcendence would be considered the space that encompasses unresolved or poorly resolved difficulties in immanence; a negative one, enunciated from the perspective of immanence, in which we would say that, for instance, the lack of affective control transfers its remains to the open space of transcendence. The immanence/transcendence relationship is simply an alternation that is dependent upon another deeper opposition conceived through the theory of value in Semiotics: that of absolute vs. universal values. It is, ultimately, the subject who evaluates, measures, and relativizes the domain of transcendence in relation to immanence; via the latter’s analysis operations, the dimensions of transcendence, be it intensity or extent, gain and lose the capacity to be analyzed.
Cet article aborde la problématique de l’immanence sans la séparer de son couple original dont elle fait partie en philosophie aussi bien qu’en sémiotique. L’hypothèse suivante y est développée : la transcendance est la limite de l’immanence admise, ce que nous pouvons reformuler de deux manières. La première, positive et énoncée depuis la perspective de la transcendance : celle-ci serait l’espace qui abrite les difficultés non résolues ou mal résolues dans l’immanence. La deuxième, négative et énoncée depuis la perspective de l’immanence : on dirait alors que le manque d’emprise de l’affectivité, par exemple, renvoie son rejet à l’espace ouvert de la transcendance. La relation immanence/transcendance n’est autre qu’une alternance fondée sur une relation plus profonde qui la soutient et qui est conçue depuis la théorie de la valeur en sémiotique : valeurs d’absolu/valeurs d’univers. C’est finalement le sujet qui évalue, mesure et relativise le domaine de la transcendance par rapport à celui de l’immanence ; par l’intermédiaire des opérations analysantes de cette dernière, les dimensions de la transcendance, qu’il s’agisse de l’intensité ou de l’extensité, avancent et reculent quant à leur capacité à être analysées.
O presente artigo aborda a questão da imanência sem separá-la do par original do qual participa não só na filosofia, mas também na semiótica, e desenvolve a seguinte hipótese: a transcendência é o limite da imanência admitida, o que podemos reformular de duas maneiras. A primeira, positiva e enunciada a partir da perspectiva da transcendência: esta seria o espaço que abriga as dificuldades não resolvidas ou mal resolvidas da imanência. A segunda, negativa e enunciada a partir da perspectiva da imanência: diríamos então que a falta de controle, por exemplo, da afetividade transfere seus rejeitos ao espaço aberto da transcendência. A relação imanência/transcendência não é outra coisa senão uma alternância dependente de outra relação mais profunda que a sustenta e que é concebida a partir da teoria do valor em semiótica: valores de absoluto/valores de universo. Ao fim e ao cabo, é o sujeito que avalia, mensura e relativiza o domínio da transcendência em face da imanência; por meio das operações analíticas desta última, as dimensões da transcendência, seja pela intensidade, seja pela extensidade, avançam e retrocedem em sua capacidade de serem compreendidas.
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