A lo largo de Latinoamérica muchos expresidentes han enfrentado juicios bajo cargos de corrupción con resultados muy variados. Como cualquier acusación legal a funcionarios públicos (impeachment), la ley y la política se entremezclan en el enjuiciamiento a un presidente. Dicho nexo es examinado mediante el mapeo de las acciones de los agentes que se movilizan para influir en cómo el sistema de justicia procesa los enjuiciamientos presidenciales. Primero, en relación a los actores en instituciones estatales o en la sociedad civil vinculados con la rendición de cuentas; segundo, los actores partidarios en las ramas ejecutivas y legislativas; y tercero, los imputados, y sus apoyos en la sociedad política y civil. El análisis señala que las variaciones en la configuración, los recursos y el alineamiento de estos grupos de actores configuran de manera fundamental la trayectoria legal de los casos. Se analizan los procedimientos en contra de tres expresidentes de Ecuador: Abdalá Bucaram, Jamil Mahuad y Gustavo Noboa.
Por toda América Latina, diversos ex-presidentes enfrentaram processos criminais de corrupção, seguidos de desfechos altamente variados. Assim como nos casos de impeachment, lei e política cruzam-se no julgamento de um presidente. Esta conjuntura é examinada pelo mapeamento das ações de agentes que mobilizam para influenciar a maneira pela qual o sistema judiciário processa as acusações contra presidentes. Em primeiro lugar estão atores situados em instituições estatais e na sociedade civil, que pressionam pela transparencia e responsabilização; em segundo, os partidários nos setores executivos e legislativos; e em terceiro, os réus e seus apoiadores partidários da socidade civil. A análise argumenta que as variações na composição, nos recursos e no alinhamento destas conjunturas de atores definem de forma fundamental a trajetória de processos legais. Casos contra três ex-presidentes do Equador são analisados: Abdalá Bucaram, Jamil Mahuad e Gustavo Noboa.
Across Latin America, many former presidents have faced criminal prosecutions on corruption charges, with widely varied outcomes. As with an impeachment, law and politics intersect in the prosecution of a president. In this essay, I examine this nexus by mapping the actions of agents who mobilise to influence how the justice system processes presidential prosecutions: first, accountability actors located in state-based institutions and civil society; second, partisan actors in the executive and legislative branches; and third, defendants, and their partisan and civil society supporters. This study argues that variations in the make-up, resources and alignment of these sets of actors fundamentally shape the trajectory of legal cases. Proceedings against three former presidents of Ecuador are analysed: Abdalá Bucaram, Jamil Mahuad and Gustavo Noboa.
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