Resumen de The phenomenology of time in the poetic philosophy of A.I. Vvedensky

Nikolay Alekseevich Smirnov, Samson Aleksandrovich Liberman, Aleksey Sergeyevich Guryanov

• español

  Para la ontología no clásica, uno de los principales problemas es el tiempo. Es a través del pensamiento sobre el tiempo y su relación con la esencia del hombre, el pensamiento o el ser que Kierkegaard, Bergson y Heidegger intentaron construir una ontología diferente. El tema del tiempo fue también uno de los temas principales del poeta y filósofo ruso A. I. Vvedensky. Los autores del artículo sugieren que sobre la base de sus poemas y reflexiones unidos convencionalmente bajo el título "El cuaderno gris" se pueden formular los principios de una fenomenología especial del tiempo; este trabajo plantea el tiempo como un fenómeno cuasi-ontológico que actúa cuando percibimos y ordenamos la realidad a través de él, pero desaparece cuando intentamos observarlo y captarlo. El tiempo no puede ser una secuencia o una medida de conteo. Pensar en el tiempo es una experiencia específica en la que no solo desaparece el tiempo mismo, sino también la realidad habitual medida y ordenada por él, y se abre algo más: un mundo fuera de secuencia y relación, fuera de relaciones y visiones estables y limitadas. En este nuevo mundo, el meditador mismo se disuelve y desaparece cruzando la frontera entre el tiempo y la eternidad, lo inmanente y lo trascendente, lo humano y lo divino. Así, la fenomenología del tiempo de Vvedensky no es un estudio teórico sino un giro práctico, un cambio en la forma de existencia y, en última instancia, una experiencia de salvación y libertad.

• English

  For non-classical ontology, one of the major problems is time. It is through thinking about time and its relation to the essence of man, thought, or being that Kierkegaard, Bergson, and Heidegger attempted to construct a different ontology. The theme of time was also one of the main themes for the Russian poet and philosopher A. I. Vvedensky. The authors of the article suggest that on the basis of his poems and reflections conventionally united under the title "The Gray Notebook" the principles of a special phenomenology of time can be formulated; this work posits time as a quasi-ontological phenomenon that acts when we perceive and order reality through it, but it disappears when we try to observe and grasp it. Time cannot be a sequence or a counting measure. Thinking about time is a specific experience in which not only time itself disappears, but also the habitual reality measured and ordered by it, and something else opens up – a world outside of sequence and relation, outside of stable and limited relations and views. In this new world, the meditator himself dissolves and disappears crossing the border between time and eternity, the immanent and the transcendent, the human and the divine. Thus, Vvedensky's phenomenology of  time is not a theoretical study but a practical turn, a change in the way of existence and, ultimately, an experience of salvation and freedom.

• português

  Para a ontologia não clássica, um dos maiores problemas é o tempo. É pensando sobre o tempo e sua relação com a essência do homem, pensamento ou ser que Kierkegaard, Bergson e Heidegger tentaram construir uma ontologia diferente. O tema do tempo também foi um dos principais temas para o poeta e filósofo russo A. I. Vvedensky. Os autores do artigo sugerem que, com base em seus poemas e reflexões convencionalmente reunidos sob o título "The Grey Notebook", os princípios de uma fenomenologia especial do tempo podem ser formulados; este trabalho postula o tempo como um fenômeno quase ontológico que atua quando percebemos e ordenamos a realidade por meio dele, mas desaparece quando tentamos observá-lo e apreendê-lo. O tempo não pode ser uma sequência ou uma medida de contagem. Pensar no tempo é uma experiência específica em que não apenas o próprio tempo desaparece, mas também a realidade habitual medida e ordenada por ele, e outra coisa se abre - um mundo fora da sequência e da relação, fora das relações e visões estáveis ​​e limitadas. Neste novo mundo, o próprio meditador se dissolve e desaparece cruzando a fronteira entre o tempo e a eternidade, o imanente e o transcendente, o humano e o divino. Assim, a fenomenologia do tempo de Vvedensky não é um estudo teórico, mas uma virada prática, uma mudança no modo de existência e, em última análise, uma experiência de salvação e liberdade.