O "cravo do Maranhão" e a Amazônia global (séculos XVII-XVIII)

• Chambouleyron, Rafael ^[1]
  1. [1] Universidad Federal de Pará

     Universidad Federal de Pará

     Brasil

     
• Localización: Revista de Indias, ISSN-e 1988-3188, ISSN 0034-8341, Vol. 82, Nº 285, 2022, págs. 329-361
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Clove bark (Cravo do Maranhão) and the global Amazon (seventeenth to eighteenth centuries)
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• Resumen
  • español

    Este texto analiza el proceso de descubrimiento, producción y comercialización, en los siglos XVII y XVIII, de una planta llamada en portugués «cravo do Maranhão», nativa de la selva amazónica. A diferencia de lo que argumenta buena parte de la historiografía luso-brasileña, que interpreta la Amazonia colonial, principalmente, desde la idea de aislamiento, la explotación del «clavo de Maranhão» solo puede ser comprendida si insertamos la Amazonia en una red de conexiones globales, transatlánticas y transamazónicas.

      [pt] O objetivo deste texto é discutir o processo de descoberta, produção e comercialização da planta denominada cravo do Maranhão, nativa da floresta amazônica, nos séculos XVII e XVIII. Contrariamente ao que tem defendido boa parte da historiografia luso-brasileira, que interpreta a Amazônia colonial a partir, principalmente, da ideia de isolamento, a exploração do cravo do Maranhão só pode ser entendida se inserirmos a Amazônia portuguesa numa rede de conexões globais, transatlânticas e transamazônicas. 

  • English

    This text discusses the discovery, production and trade of clove bark, a native plant from the Amazon Forest, throughout the seventeenth and eighteenth centuries. Contrary to arguments presented in Luso-Brazilian historiography, which has mainly interpreted the colonial Amazon region through the idea of isolation, the exploitation of clove bark can only be comprehended if the Portuguese Amazon region is considered within a network of global, transatlantic and transamazonian connections.

  • português

    O objetivo deste texto é discutir o processo de descoberta, produção e comercialização da planta denominada cravo do Maranhão, nativa da floresta amazônica, nos séculos XVII e XVIII. Contrariamente ao que tem defendido boa parte da historiografia luso-brasileira, que interpreta a Amazônia colonial a partir, principalmente, da ideia de isolamento, a exploração do cravo do Maranhão só pode ser entendida se inserirmos a Amazônia portuguesa numa rede de conexões globais, transatlânticas e transamazônicas.