Casamento natural, casamento-sacramento e Religiosidade Popular (II)
- Autores: M. Groetelaars
- Localización: Revista eclesiástica brasileira, ISSN 0101-8434, Vol. 40, Fasc. 157, 1980 (Ejemplar dedicado a: Teologia e Povo), págs. 60-87
- Idioma: portugués
- Enlaces
-
Resumen
Existe, de qualquer maneira, uma problemática enorme em torno da cultura ocidental e da cultura oriental. Explico. Por cultura ocidental entendo a cultura impregnada de conceitos e valores cristãos. Por cultura oriental entendo a cultura não impregnada desses conceitos e valores. Dizem os entendidos no fenômeno da secularização, que ele é fruto do cristianismo. Na cultura oriental predominaria o «pensamento selvagem». Seja como for, o casamento na cultura ocidental está relacionado em grande parte com igrejas cristãs. Basta pensar num país como a Suécia, tida como «pagã», onde a Igreja Luterana é a Igreja Nacional ou Igreja do Povo (Volkskirche). O continente latino-americano é tido como católico, pessoalmente não vejo muita diferença entre a Igreja Nacional Anglicana da Inglaterra e as diversas igrejas nacionais católicas da América Latina. Maliciosamente poder-se-ia dizer: Será que o sincretismo religioso, embora em outras formas e expressões, nas diversas Igrejas Protestantes é tão diferente do sincretismo religioso das diversas Igrejas Católicas? A cultura global do Brasil também é profundamente marcada pelo catolicismo. Por isso, tentaremos relacionar aqui o casamento-sacramento e catolicismo popular.
