Clorose férrica induzida: estudo sobre a tolerância de alguns porta-enxertos de citrinos

• Maribela Pestana ^[1] ; Pedro José Correia ^[1] ; Manuela David ^[1] ; Florinda Gama ^[1] ; Anunciación Abadía ^[2] ; Javier Abadía ^[2] ; Amarilis de Varennes ^[3]
  1. [1] Universidade do Algarve

     Universidade do Algarve

     Faro (Sé), Portugal

     
  2. [2] Consejo Superior de Investigaciones Científicas

     Consejo Superior de Investigaciones Científicas

     Madrid, España

     
  3. [3] Universidade de Lisboa

     Universidade de Lisboa

     Socorro, Portugal

     

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• Localización: SEFV 2011: programa de sesiones y resúmenes de conferencias plenarias e invitadas / coord. por Vicent Arbona Mengual, Rosa María Pérez Clemente, María Fernanda López Climent, Aurelio Gómez Cadenas, 2011, ISBN 978-84-8021-805-4, pág. 48
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • Um dos principais factores indutores da clorose férrica em solos calcários é o iãobicarbonato cuja acção parece afectar processos metabólicos nas raízes e nas folhas,diminuindo a disponibilidade de Fe no interior da planta. Nestas condições, quando aabsorção de Fe é baixa, os genótipos Fe-eficientes desencadeiam mecanismos deresposta ao nível da parte aérea e/ou radicular que incluem alterações fisiológicas,bioquímicas e morfológicas. Com o objectivo de comparar a tolerância de diferentesporta-enxertos de citrinos à clorose férrica induzida foi estabelecido um ensaio complantas de citrange Troyer (Citrus sinensis (L.) Osb. x Poncirus trifoliata (L.) Raf.),citrange Carrizo, limoeiro Volkameriana (Citrus volkameriana Ten. & Pasq.), C.macrophylla Wester e laranjeira azeda (C. aurantium L.) que cresceram em soluçãonutritiva com 0, 5, 10, 15 ou 20 μM Fe. A todas as modalidades foi adicionado CaCO3(1 g L-1) de forma a simular os solos calcários. Ao longo do ensaio a clorofila total foiestimada através de valores SPAD. No final do ensaio foi ainda determinada a altura daparte aérea, a biomassa total e parcial, a eficiência fotoquímica baseada nos parâmetrosde fluorescência da clorofila a e o teor de Fe da parte aérea e da raiz. De forma acomparar a resposta dos diferentes porta-enxertos, os resultados foram convertidos emvalores relativos. O grau de tolerância foi avaliado em função das variações observadasno teor de clorofila, na eficiência fotoquímica (Fv/Fm), na partição da biomassa e naalocação do Fe na parte radicular em detrimento da parte aérea.