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Nietzsche e a arte: gaia ciência como possível antídoto contra o niilismo

  • Autores: Adriany Ferreira de Mendonça
  • Localización: Revista de filosofía Aurora, ISSN-e 2965-1565, ISSN 2965-1557, Vol. 34, Nº. 62, 2022 (Ejemplar dedicado a: Nietzsche), págs. 4-21
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Nietzsche and art: a gay science as a possible antidote against nihilism
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      O objetivo deste artigo é discutir a maneira como Nietzsche coloca a questão do niilismo em seus textos preparados para publicação, sobretudo em alguns daquelesque se concentram entre 1886 e 1888. Neste momento mais tardio de sua obra, o autor formula suas hipóteses genealógicas acerca dos valores morais, e evidencia o vínculo existente entre a moralidade de origem socrático-platônica e os valores cristãos que marcam fortemente a cultura ocidental. A modernidade, ao atualizar e oferecer novas roupagens às formas de detração da vida engendradas pelos ideais ascéticos, é qualificada por Nietzsche como niilistapor excelência. Pretende-se discutir em que medida, ao analisar o niilismo como fator determinante para se caracterizar a própria modernidade, e ao indicar com sua genealogia que todas as grandes coisas pereceriam por si mesmas, segundo a lei de uma “necessária ‘autossuperação’”, Nietzsche abre a possibilidade de se pensar a arte e a sua gaia ciência como potentes forças contrárias ao niilismo e aos ideais ascéticos. A arte, sendo o lugar do culto ao não-verdadeiro e instância plenamente afinada ao próprio movimento de criação e destruição de formas que compõe a vida, seria o vetor central através do qual a gaia ciência nietzschiana poderia contribuir para a efetivação deuma transvaloração dos valores.

    • English

      This paper aims to discuss the way in which Nietzsche discusses the issue of nihilism in the texts he prepared for publication, especially those between 1886 and 1888. During this late moment of his work, the author formulates his genealogical hypotheses about moral values and highlights the link between the morality of Socratic Platonic origin and Christian values that strongly influenced Western culture. Modernity is qualified by Nietzsche as nihilistic par excellence, as it updates and repackages the same ways of devaluating life the ascetic ideals bring upon. We intend to discuss here to what extent Nietzsche opens the possibility of thinking of art and its gay science as powerful forces against nihilism and the ascetic ideals when he describes nihilism as a determining feature of Modernity itself, and when he points out with his genealogy that all great things wouldbring about their own demise according to the law of “necessary 'self-overcoming'”. Being the place of the cult of the untrue and an instance fully attuned to the very movement of creation and destruction of forms that make up life, art would be the main engine through which Nietzschean gay science could contribute to the realization of a transvaluation of values.


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