Antônio Lopo Martinez, José Enrique Teixeira Reinoso, Rafael Moreira Antônio, Rogiene Santos
Este estudio investigó la relación entre el uso de derivados financieros por corporaciones no financieras y la agresividad fiscal en Brasil. En la investigación sobre el mercado estadounidense, se identificó evidencia de que los usuarios de derivados financieros de entidades no financieras eran más agresivos con los impuestos. Sin embargo, no hay razón para suponer que este comportamiento se replique en el mercado brasileño, ya que la legislación fiscal no ofrece los mismos incentivos económicos; es decir, impone límites a la deducibilidad fiscal de las pérdidas con estos instrumentos financieros, excepto en el uso bien documentado y probado de los derivados como herramienta de cobertura. Para verificar este punto, las empresas se clasificaron en usuarios y no usuarios de derivados financieros de primera generación, y se asoció esta clasificación con métricas de agresión fiscal. El estudio se centró en 384 empresas no financieras que cotizaron en el B3 en el período comprendido entre 2005 y 2015. Los resultados del análisis de regresión utilizando una estimación probit han señalado, de una manera claramente diferente a la realidad estadounidense, que las empresas más agresivas fiscalmente tienden a utilizar menos derivados financieros. Sin embargo, cuando se controlaba el uso de instrumentos derivados como cobertura, se encontró que, cuando una empresa adopta la contabilidad de coberturas, es más probable que sea más agresiva fiscalmente. El resultado se explica presumiblemente por el tratamiento fiscal brasileño que autoriza la deducibilidad de las pérdidas, independientemente de las ganancias, al utilizar el derivado como cobertura.
Este estudo investigou a relação entre o uso de derivados financeiros por corporações não financeiras e a agressividade tributária no Brasil. Na pesquisa sobre o mercado americano, identificou-se evidência de que os usuários de entidades não financeiras de derivados financeiros eram mais fiscais agressivos. No entanto, não há razão para supor que esse comportamento seja replicado no mercado brasileiro, uma vez que a legislação tributária não oferece os mesmos incentivos econômicos, ou seja, uma vez que impõe limites à dedutibilidade tributária das perdas com esses instrumentos financeiros, exceto no uso bem documentado e comprovado dos derivativos como uma ferramenta de hedge. Para verificar esse ponto, as empresas foram classificadas em usuários e não usuários de derivados financeiros de primeira geração, e associaram essa classificação com as métricas de agressão tributária. O foco do estudo foi 384 empresas não financeiras listadas na B3 no período de 2005 a 2015. Os resultados da análise de regressão usando uma estimativa probit apon-taram, de forma distintamente diferente do que a realidade americana, que as empresas mais agressivas fiscais tendem a usar menos derivados financeiros.No entanto, quando o uso de instrumentos derivados como hedge foi controlado, verificou-se que, quando uma empresa adota a contabilidade de hedge, é mais provável que ele será mais fiscal agressivo. O resultado é, presumivelmente, explicado pelo tratamento tributário brasileiro que autoriza a dedutibilidade das per-das, independentemente dos ganhos, quando se utiliza a derivada como hedge.
This study investigated the relationship between the use of financial derivatives by non-financial corporations and tax aggressiveness in Brazil. In research on the American market, evidence was identified that non-financial entity users of financial derivatives were more tax aggressive. However, there is no reason to assume that this behavior is replicated in the Brazilian market, since tax legislation does not offer the same economic incentives, i.e., since it imposes limits on the tax deductibility of losses with these financial instruments, except in derivatives’ well-documented and proven use as a hedge tool. To verify this point, companies were classified into users and non-users of first-generation financial derivatives, and associated this classification with tax aggression metrics. The study focus was 384 non-financial companies listed on the B3 in the period from 2005 to 2015. The results of regression analysis using a probit estimate have pointed, in a distinctly different way than the American reality, that the most tax aggressive companies tend to use fewer financial derivatives. Nevertheless, when the use of derivative instruments as a hedge was controlled, it was found that when a company adopts hedge accounting, it is more likely it will be more tax aggressive. The result is presumably explained by the Brazilian tax treatment that authorizes the deductibility of losses, regardless of earnings, when using the derivative as a hedge.
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