Recentemente, um drone armado tomou automaticamente a decisão de atacar tropas inimigas na Guerra da Líbia, sem aguardar uma intervenção humana. A Rússia também é suspeita de utilizar tais robôs na guerra contra a Ucrânia. Esta notícia colocou em relevo a possibilidade de novos cenários bélicos e de mudanças fundamentais na natureza dos conflitos. A partir da perspectiva cristã, o presente artigo analisa estes novos desafios, indicando as bases antropológicas e éticas que deveriam levar à proibição dos “robôs assassinos” e, em geral, à superação da doutrina da guerra justa. Assinala-se, outrossim, a importância de Francisco de Assis, a quem a Encíclica Fratelli Tutti novamente propôs como modelo, para se alcançar uma humanidade fraterna e pacificada.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados