Uma análise epidemiológica da sífilis congênita antes e após a implantação da Rede Cegonha, Espírito Santo, Brasil

• Garcia da Silva, Márcia Araújo ^[1] ; Lemos Leal, Marcelle ^[1] ; Soares Dias, Barbara Almeida ^[2]
  1. [1] Universidade Federal do Espírito Santo

     Universidade Federal do Espírito Santo

     Brasil

     
  2. [2] Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública
• Localización: Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde - RBPS, ISSN-e 2446-5410, Vol. 21, Nº. 4, 2019, págs. 65-74
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Congenital syphilis epidemiological analysis before and after the implementation of Stork Network, Espírito Santo state, Brazil
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• Resumen
  • English

    Introduction: Syphilis is characterized as a public health issue affecting more than one million pregnant women per year worldwide and leading to more than 300,000 fetal and neonatal deaths. Objective: Describing the incidence of congenital syphilis (CS) from 2008 to 2011 and from 2012 to 2015, based on health zones in Espírito Santo (ES) State, by taking into consideration the implementation of the Stork Network policy. Methods: Descriptive study based on secondary data about congenital syphilis provided by the Brazilian Ministry of Health (MS). Descriptive analysis of CS cases was carried out based on absolute and relative frequency calculations. In addition, CS incidence rates were calculated in order to compare the behavior of these rates before and after the implementation of the Stork Network per health zone. Results: 2,015 CS cases were reported in Espírito Santo State from 2008 to 2015. Of them, 26% were recorded in the first triennium, whereas 74% were recorded in the second triennium. CS incidence rate recorded in Espírito Santo State was higher than the national rate. Conclusion: Maternal and child features pointed toward low prenatal care efficaciousness; this outcome indicates that the implementation of the Stork Network did not lead to effective improvements in this strategic component.

  • português

    Introdução: A sífilis caracteriza-se como um problema de saúde pública, afetando mais de um milhão de gestantes por ano em todo o mundo e levando a mais de 300 mil mortes fetais e neonatais. Objetivo: Descrever a incidência de sífilis congênita (SC) nos períodos de 2008 a 2011 e de 2012 a 2015 segundo as regiões de saúde do Espírito Santo (ES), tendo como marco a implantação da política da Rede Cegonha. Métodos: Estudo descritivo com dados secundários de sífilis congênita provenientes do Ministério da Saúde (MS). Realizou-se análise descritiva dos casos de SC por meio dos cálculos de frequências absolutas e relativas. Além disso, foram calculadas as taxas de incidência a fim de comparar o comportamento das taxas antes e após a implantação da Rede Cegonha, por região de saúde. Resultados: No período de 2008 a 2015 foi encontrado um total de 2.015 casos notificados de SC no Espírito Santo. Destes, 26% dos casos ocorreram no primeiro triênio e 74% ocorreram no segundo triênio. Verificou-se que o Espírito Santo apresentou taxa de incidência de SC maior que a taxa do Brasil. Conclusão: As características maternas e da criança apontam para uma baixa resolutividade da assistência pré-natal, sugerindo que a implantação da Rede Cegonha não conseguiu gerar uma melhora efetiva em relação a esse componente estratégico.