Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Perfil epidemiológico de sífilis congênita de 2008 a 2011 no Espírito Santo

Dejacy do Carmo Oliveira Veiga, Rebeca Evangelista Folhadela, Hércules Lázaro Morais Campos

  • português

    Introdução: A sífilis congênita causa abortos, óbitos fetais e natimortos. A transmissão vertical da sífilis pode alcançar de 50% a 85% na fase primária da doença na gestante. Prematuridade, sequelas neurológicas, surdez, deformidades ósseas podem ocorrer caso as mães não sejam tratadas adequadamente durante o pré-natal. Objetivo: Descrever a incidência da sífilis congênita no Espírito Santo no período entre 2008 e 2011, identificando fatores que influenciaram na falência do tratamento. Métodos: Estudo descritivo transversal desenvolvido com base na coleta de dados secundários obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação e no Sistema de Informação de Nascidos Vivos disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Resultados: No período entre 2008 e 2011 foram detectados 857 casos de sífilis em gestantes e 538 casos de sífilis congênita no Espírito Santo, correspondendo a 62,8% dos casos. É possível perceber que nesse período houve um crescimento no número de casos notificados tanto em sífilis em gestante quanto na sífilis congênita. Neste estudo, os números mostram que em 2009 foram notificados 110 casos de sífilis congênita e apenas 81 casos de sífilis em gestantes, caracterizando uma subnotificação desses casos. De 2008 para 2010, houve um aumento de 107 casos notificados de sífilis em gestante e de 2010 para 2011, um aumento de 91 casos. Já na sífilis congênita, em 2011 foram registrados 57 casos a mais que em 2008. Com relação à cor das crianças com sífilis congênita, observa-se uma concentração dos casos (mais de 50%) nas de cor parda, seguida pela cor branca (cerca de 20%) e posteriormente a cor preta com representação de 15%. Em 2011, apesar da queda na taxa de mortalidade infantil por todas as causas, houve um aumento considerável no número de óbitos por sífilis congênita. Conclusão: Fatores socioeconômicos e clínicos estão relacionados à alta incidência da sífilis. Assistência pré-natal de qualidade e acessível são fundamentais na prevenção. É importante capacitar e conscientizar os profissionais para identificar precocemente e tratar a sífilis em mulheres em idade reprodutiva a fim de impedir a propagação da doença.

  • English

    Introduction: Congenital syphilis leads to miscarriage, fetal death and stillbirth. Vertical syphilis transmission can reach 50% to 85% in the primary stage of the disease among pregnant women. Prematurity, neurological sequelae, deafness, bone deformities may affect babies born from mothers who were not properly treated during prenatal care. Objective: Describing the incidence of congenital syphilis in Espírito Santo State from 2008 to 2011, as well as identifying factors influencing treatment failure. Methods: A descriptive cross-sectional study was developed based on secondary data collected in the Notifiable Diseases Information System and in the Live Birth Information System available at the IT Department of the Brazilian Unified Health System. Results: 857 pregnant women were diagnosed with syphilis and 538 cases of congenital syphilis were reported in Espírito Santo State from 2008 to 2011, which corresponded to 62.8% of cases. The number of pregnant women diagnosed with syphilis and the number of congenital syphilis cases increased during the analyzed period. Based on the numbers analyzed in the current study, 110 congenital syphilis cases and only 81 pregnant women diagnosed with syphilis were reported in 2009, which indicates the underreporting of these cases. Additional 107 cases of pregnant women diagnosed with syphilis were reported in 2010 in comparison to 2008, whereas 2011 reported 91 more cases than 2010. On the other hand, congenital syphilis recorded 57 more cases in 2011 than in 2008. The skin color of children diagnosed with congenital syphilis has shown concentration of cases: the disease affected more than 50% of brown children, who were followed by white (approximately 20%) and black children ( 15%). Although the infant mortality rate (regardless of causes) decreased in 2011, there was considerable increase in the number of deaths due to congenital syphilis. Conclusion: Socioeconomic and clinical factors are associated with high incidence of syphilis. Quality and affordable prenatal care play a key role in disease prevention. It is essential empowering and training health professionals to early identify and treat syphilis in women at reproductive age in order to prevent the disease from spreading.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus