Brenda Venturin, Thayna Souto de Lima Azevedo, Márcia Regina de Oliveira Pedroso, Luciana de Cássia Nunes Nascimento, Márcia Valéria de Souza, Franciele Marabotti Costa Leite
Introduction: Violence against women is a public health issue negatively affecting their physical, mental, sexual and reproductive health - intimate partner violence is the most common type. Objective: Estimating the prevalence and socioeconomic, reproductive and sexual behavior factors associated with intimate partner violence against women. Methods: Cross-sectional study was carried out with women in the age group 20-59 years from August 2017 to June 2018, at the University Hospital of Vitória City (ES). The World Health Organization instrument, as well as a form comprising women’s socioeconomic, reproductive and behavioral information, were used to identify the investigated variables and outcomes. Pearson’s Chi-square test and Poisson regression model were carried out in Stata 13.0 software. Results: Psychological violence (39.2%) was the most prevalent type of violence against women, and it was followed by physical (24.6%) and sexual violence (13.8%). Variable ‘age’ was associated with psychological violence, whereas schooling was associated with physical violence. Number of children and menarche age were associated with sexual violence. Higher prevalence of physical and sexual violence was associated with history of first forced sexual intercourse, sexually transmitted infection and violent experience in the first sexual intercourse. Conclusion: Violence against women perpetrated by intimate partners is a high-magnitude phenomenon, whose frequency can be influenced by socioeconomic, reproductive and sexual behavior factors.
Introdução: A violência contra a mulher é um problema de saúde pública, que pode afetar negativamente a saúde física, mental, sexual e reprodutiva, sendo aquela perpetrada pelo parceiro íntimo a mais comum. Objetivo: Estimar a prevalência e os fatores socioeconômicos, reprodutivos e de comportamento sexual associados à violência contra a mulher cometida pelo parceiro íntimo. Métodos: Estudo transversal com mulheres de 20 a 59 anos atendidas no período de agosto/2017 a junho/2018 em um Hospital Universitário de Vitória -ES. Para identificar as variáveis e os desfechos, foi utilizado o instrumento da Organização Mundial da Saúde e um formulário contendo as variáveis socioeconômicas, reprodutivas e comportamentais da mulher. Utilizou-se o teste Qui-quadrado de Pearson e o modelo de Regressão de Poisson, através do software Stata 13.0. Resultados: A maior prevalência de violência psicológica (39,2%), seguida da violência física (24,6%) e da sexual (13,8%). A variável idade esteve associada à violência psicológica, assim como a escolaridade à violência física. O número de filhos e a idade da menarca foram associados à violência sexual. Maiores prevalências de violência física e sexual se apresentaram associadas ao histórico de primeira relação sexual forçada, infecção sexualmente transmissível e a experiência de violência na primeira relação sexual. Conclusão: A violência contra a mulher perpetrada pelo parceiro íntimo é um fenômeno de elevada magnitude, sendo que fatores socioeconômicos, reprodutivos e de comportamento sexual podem influenciar nas frequências de ocorrência desse agravo.
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