Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Perfil clínico-epidemiológico de intoxicações medicamentosas em crianças

Huilma Alves Cardoso, Raquel Machado Schincaglia, Mariza Martins Avelino, Ana Laura Sene Amâncio Zara

  • English

    Introduction: Childhood poisoning is a common and preventable cause of morbidity and mortality in several countries. The significant increase in the incidence of cases associated with risks makes this disease very relevant in this age group. Objective: to describe the clinical-epidemiological profile of reported cases of drug intoxication in children. Methods: Observational and descriptive study with secondary data obtained from records of drug intoxications in680 children from zero to 12 years of age, in the National Health Surveillance System/Sinavisa, between 2012 and 2016. Data analysis was performed in IBM® SPSS Statistics®. Results: Children had a mean age of 2.9 years (standard deviation ± 2.3 years) and 50.1% were female. The events occurred mainly at home (95.4%), urban area (99.5%), through the digestive route (96.1%), accidentally (77.2%) and involving single acute exposure (99.6%). The average time between exposure and care was 8.1 hours. Care predominantly took place in a hospital (53.8%), in a public service (80.4%) and without hospitalization (71.9%). All intoxications were confirmed by clinical criteria. Most cases were of mild intensity (60.9%) and 98.7% evolved to cure. A variety of medicines resulted in intoxications (n=193), mainly drugs that act in the Central Nervous System. Conclusion: Drug intoxication in children predominantly happens in early childhood, due to domestic accidents, involving oral drugs, of the acute single type, and most of them evolve to cure. The care was predominantly hospital and in public units, and hospitalization was not necessary in most cases.

  • português

    Introdução: As intoxicações na infância são causa habitual e evitável de morbimortalidade em diversos países. O aumento expressivo da incidência de casos associado aos riscos torna esse agravo bastante relevante nesse grupo etário. Objetivo: Descrever o perfil clínico-epidemiológico dos casos notificados de intoxicações medicamentosas em crianças. Métodos: Trata-se de um estudo observacional e descritivo com dados secundários, obtidos de registros de intoxicações medicamentosas em 680 crianças de zero a 12 anos incompletos, no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária/Sinavisa, entre 2012 e 2016. A análise dos dados foi realizada no programa IBM® SPSS Statistics®. Resultados: As crianças tinham em média 2,9 anos (desvio-padrão ±2,3 anos), e 50,1% eram do sexo feminino. Os eventos ocorreram principalmente no domicílio (95,4%), em zona urbana (99,5%), pela via digestiva (96,1%), de forma acidental (77,2%) e com exposição aguda única (99,6%). O tempo entre a exposição e o atendimento ocorreu em média de 8,1 horas. O atendimento foi predominantemente hospitalar (53,8%), em serviço público (80,4%) e sem hospitalização (71,9%). Todas as intoxicações foram confirmadas pelo critério clínico, sendo a maioria de intensidade leve (60,9%), e 98,7% evoluíram para cura. Uma variedade de medicamentos ocasionou as intoxicações (n=193), principalmente, medicamentos que atuam no Sistema Nervoso Central. Conclusão: As intoxicações medicamentosas em crianças predominam na primeira infância, por acidentes domésticos, com drogas ingeridas por via oral, do tipo aguda única e a maioria dos casos evolui para cura. O atendimento foi predominantemente hospitalar e em unidades públicas, não sendo necessária a hospitalização em grande parte dos casos.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus