¿Nuevo keynesianismo o austeridad inteligente?: tecnologías digitales y privatización educativa pos-COVID-19

• Geo Saura ^[1] ; Ekaitz Cancela ^[2] ; Jordi Adell ^[3]
  1. [1] Universitat de Barcelona

     Universitat de Barcelona

     Barcelona, España

     
  2. [2] Universitat Oberta de Catalunya

     Universitat Oberta de Catalunya

     Barcelona, España

     
  3. [3] Universitat Jaume I

     Universitat Jaume I

     Castellón, España

     

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• Localización: Archivos Analíticos de Políticas Educativas=Education Policy Analysis Archives, ISSN-e 1068-2341, Vol. 30, Nº. 1, 2022
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Novo keynesianismo ou austeridade inteligente?: tecnologias digitais e privatização educacional pós-COVID-19
  • New Keynesianism or smart austerity?: digital technologies and educational privatization post COVID-19
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• Resumen
  • español

    La hegemonía neoliberal encuentra su última expresión en una agenda tecnoeducativa que, organizada en redes políticas con distintas ramificaciones en cada país (corporaciones tecnológicas, fundaciones filantrópicas, lobbies y think-tanks), gobierna a los sujetos de buena parte del mundo. Entre sus tendencias más significativas se encuentra la expansión de los mercados hacia cada vez más esferas de la educación mediante plataformas digitales, los procesos de valorización de los datos de maestros y estudiantes, así como dinámicas de privatización o desregulación que no se habían contemplado durante la primera década de austeridad. A raíz de ahí, el objetivo del artículo es analizar el desplazamiento del poder público hacia el sector privado y el bloqueo de soluciones pedagógicas alternativas al mercado a raíz de la introducción de las tecnologías digitales en la política educativa española. Además de un análisis pormenorizado de los contratos públicos (web scraping), la metodología se basa en los enfoques analíticos de la “Etnografía en Red” etnografía en red y el “Análisis Crítico del Discurso”. Los resultados demuestran que los mecanismos europeos para erradicar las desigualdades o brechas digitales en educación, o fondos europeos NextGenerationEU, se materializan en importantes agendas programáticas para digitalizar la educación que terminan reforzando a los capitalistas nacionales.

  • English

    The neoliberal hegemony has found its last expression in a technoeducational agenda that, organized in policy networks with concrete ramifications in each country (technological corporations, philanthropic foundations, lobbies and think tanks), governs the subjects as in no other historical epoch. Among its most significant trends is the expansion of markets towards even more spheres of education through digital platforms, teacher’s and student’s data valorization processes, as well as dynamics of privatization or deregulation that had not been present during the last more than a decade of austerity. Therefore, the objective of the article is to analyze the displacement of public power towards the private sector and the blocking of alternative pedagogical solutions different to the market as a result of the introduction of digital technologies in Spanish educational policy. In addition to a detailed analysis of public tenders (web scraping), the methodology is based on the analytical approaches of “Network Ethnography” and “Critical Discourse Analysis”. The results verify that the European mechanisms to eradicate inequalities or digital gaps in education, or NextGenerationEU, materialize in important programmatic agendas to digitize education that end up reinforcing Spanish national capitalists.

  • português

    A hegemonia neoliberal encontra a sua última expressão numa agenda tecnoeducativa que, organizada em redes políticas com diferentes ramificações em cada país (corporações tecnológicas, fundações filantrópicas, lobbies e think-tanks), governa os assuntos de uma grande parte do mundo. Entre as suas tendências mais significativas estão a expansão dos mercados para cada vez mais esferas da educação através de plataformas digitais, os processos de valorização dos dados de professores e alunos, bem como as dinâmicas de privatização ou desregulamentação que não tinham sido contempladas durante a primeira década de austeridade. No seguimento disto, o objetivo do artigo é analisar a mudança do poder público para o setor privado e o bloqueio de soluções pedagógicas alternativas ao mercado como resultado da introdução das tecnologias digitais na política educacional espanhola. Para além de uma análise detalhada dos contratos públicos (web scraping), a metodologia baseia-se nas abordagens analíticas da “Etnografia em Rede” e “Análise do Discurso Crítico”. Os resultados mostram que os mecanismos europeus para erradicar as desigualdades ou brecha digital na educação, ou os fundos europeus NextGenerationUE, materializam-se nas principais agendas programáticas para digitalizar a educação que acabam por reforçar os capitalistas nacionais.