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Por que Lula usou o Mensalão como ferramenta de gestão da coalizão

    1. [1] Câmara dos Deputados
  • Localización: Caderno Eletrônico de Ciências Sociais, ISSN-e 2318-6933, Vol. 8, Nº. 1, 2020 (Ejemplar dedicado a: Número com temas livres), págs. 108-135
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Why did Lula use mensalão as a coalition management tool
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Upon taking office in 2003, Luiz Inácioda Silva set up and managed his coalition in a different way of the one that was already recognized as efficient: in distribution of the cabinet posts, he ignored the proportion of the parties; in payment of budget amendments (pork barrel), he prioritizedparties out of the coalition. Besides, Lula set up a coalition with the highest number of parties and the most heterogeneous until then. The investigations made by the Joint Parliamentary Committee of Inquiry and the Criminal Action 470 revealed that Mensalão had been used as a governance tool in substitution, at least partially, of the traditional presidential tools. This article explains the reason of this practice and concludes that, when Lula took office, the Workers’ Party (PT) was a hybrid party; when Lula took office, the Workers’ Party (PT) was a hybrid party; it gathered policy-seeking and vote-seeking characteristics. The vote-seeking portion, led by José Dirceu, enabled Lula's victory. However, the party left wing, markedly policy-seeking, had a significant presence in Parliament, what meant it couldn't be ignored in posts distribution. The party that had gone through profound changes and had adopted usual practices of the other parties to play the electoral game didn't act in the same way when itarrived at Brazil’s Presidency. The party didn't want, or it was not able, to play the governance game with the existent tools. In order to govern while continuing hegemonic and maintaining the image built in its origins, PT added Mensalão to the presidential toolbox.

    • português

      Ao assumir a Presidência da República em 2003, Luiz Inácio Lula da Silva montou e geriu sua base de apoio de forma diferente do que já se mostrara eficaz: na distribuição dos ministérios, desconsiderou a proporção da participação das legendas; no pagamento de emendas orçamentárias, priorizou partidos que não a integravam. Além disso, Lula montou a coalizão com maior número de partidos e mais heterogênea até então. As investigações da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios e o julgamento da Ação Penal 470 evidenciaram que o Mensalão foi usado como ferramenta de governabilidade, em substituição, ao menos parcial, das tradicionais ferramentas do presidencialismo de coalizão. Este artigo explica o porquê desta prática e conclui que, quando Lula assumiu o governo, o PT era um partido híbrido; reunia características policy-seeking e vote-seeking. A parcela vote-seeking, conduzida por José Dirceu, viabilizou a vitória de Lula. Todavia, a esquerda do partido, marcadamente policy-seeking, contava com significativa presença no Parlamento, não podendo ser ignorada na distribuição de cargos. O partido que passara por profundas mudanças e adotara práticas comuns às demais legendas para jogar o jogo eleitoral não se portou da mesma forma ao chegar à Presidência da República. Não quis, ou não conseguiu, jogar o jogo da governabilidade com as ferramentas existentes. Para conseguir governar, mas seguir hegemônico e manter a imagem construída em suas origens, incorporou o Mensalão à caixa de ferramentas de gestão da coalizão.


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