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Resumen de Aves e não aves em linguagem: Parque dos Falcões

Beto Vianna

  • English

    Historically established relationships between humans and various animal strains in anthropizedspaces have aroused in the literature both debates about the scope of uses of the concept of domestication, thanks to the diversity of modes of relating, and the consequences of these relationships in terms of the agency of the participants and the physiological and behavioral changes that the participants experience in their mutual affections. The Parque dos Falcões, in Itabaiana, Sergipe, houses birds of prey -hawks, eagles, falcons, owls, vultures - and other groups of birds in different contexts of interaction with each other and with their caretakers and other human actors. The observation of these interactional histories allows us to question the explanatory principle, recurrent in the field of ethology, in which fixed patterns of action are postulated for the animal, and this behavioral response is unilateral and intentionally manipulated by the human. In line with systemic and situational explanations of cognition and behavior, especially Maturana and Varela 's Biology of Knowledge, I propose to address the interspecific structural coupling phenomena observed in Parque dos Falcões as a linguistic domain: a recurrent and recursive coontogenic relational space that we observers distinguish as a coordination of actions established in the encounter between birds and non-birds.

  • português

    As relações historicamente estabelecidas entre os humanos e diversas linhagens animais em espaços antropizados têm suscitado, na literatura, tanto debates sobre o alcance dos usos do conceito de domesticação, em razão da diversidade desses modos de relacionar, quanto sobre as consequências dessas relações, em termos da agência dos participantes e das mudanças fisiológicas e comportamentais por que os participantes atravessam e se fazem atravessar em seus afetos mútuos. O Parque dos Falcões, em Itabaiana, Sergipe, abriga aves de rapina – gaviões, águias, falcões, corujas, urubus – e outros grupos de aves em diferentes contextos de interação entre si e com seus cuidadores e outros atores humanos. A observação dessas histórias interacionais permite-nos questionar o princípio explicativo, recorrente no domínio da etologia, em que são postulados padrões fixos de ação para o animal, e essa resposta comportamental é unilateral e intencionalmente manipulada pelo humano. Em consonância com explicações sistêmicas e situadas da cognição e do comportamento, em especial a Biologia do Conhecer de Maturana e Varela, proponho abordar os fenômenos de acoplamento estrutural interespecífico observados no Parque dos Falcões como um domínio linguístico: um espaço relacional coontogênico recorrente e recursivo que nós, observadores, distinguimos como uma coordenação de ações a partir do  encontro entre aves e não aves.


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