Tecnología, geoposicionamiento y cultura digital: navegando hacia la coproducción de la innovación científica

• Santiago Gómez, Elvira ^[1] ; Alva Chavez, Kenedy Pedro ^[1] ; Degli Esposti, Sara ^[2]
  1. [1] Universidad de Coruña
  2. [2] Asociación Española para el Fomento de la Seguridad de la Información (ISMS)
• Localización: Revista Cartográfica, ISSN 0080-2085, ISSN-e 2663-3981, Nº. 93, 2016, págs. 13-33
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Technology, geopositioning and digital culture: navigating towards the co-production of scientific innovation
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• Resumen
  • español

    La revolución de las Tecnologías de la Información y de la Comunicación (TIC) supone la transformación de todas las esferas de la realidad social y anima a los autores a hablar de la emergencia de una nueva cultura digital también conocida como sociedad de la información, sociedad red o sociedad líquida. Amparada en las promesas de una construcción social más solidaria, abierta y democrática, la sociedad de la información es hoy en día una realidad que ha impregnado los esfuerzos sociales de realización humana. Un claro ejemplo del poder transformador de las nuevas TIC es el que se desprende del uso generalizado de los smartphones con sistemas de geolocalización integrado (GPS). La implantación masiva de GPS en los dispositivos de telefonía móvil ha conllevado un crecimiento en la prestación de servicios basados en la ubicación que normalmente están disponibles en forma de aplicaciones, apps, ofreciendo a sus usuarios grandes facilidades y servicios relacionados con la movilidad. A pesar de sus ventajas, la utilización de estas aplicaciones basadas en la ubicación supone también elevados riesgos para la seguridad y la privacidad, los usuarios de las aplicaciones basadas en geoposicionamiento se exponen a especificidades tecnológicas complejas relacionadas con los ajustes técnicos de los servicios ofertados, para poder utilizar las nuevas TIC, los usuarios a menudo toman decisiones desinformadas bajo el riesgo de sacrificar parte de su seguridad de forma poco reflexionada y poniendo en peligro su verdadera libertad de movimiento. Ante esta compleja realidad, la tesis central de este artículo sostiene que las aplicaciones basadas en la geolocalización se convierten en un objeto peludo, en términos latourianos, un objeto relevante para su estudio sociológico desde una perspectiva renovada que respete las premisas de la coproducción de la innovación tecnológica responsable. 

  • English

    The Information and Communication Technology (ICT) revolution is transforming all spheres of social reality, leading many observers to talN about the emergence of a new digital culture. Sustained by the promises of the creation of a more solidari- ous, open and democratic culture, the information society is nowadays a reality, which permeates any sort of human expression. The widespread use of smartphones and geolocation systems (GPS) is a clear example of the transformative power of ICT. The extensive implementation of GPS in mobile devices has produced a sig- nificant growth in the supply of location-based services, usually available in the form of “apps” which offer great advantages to their users. Nevertheless their use entails high risNs to users’ information security and privacy: besides the risN of cybercrime, users of ICT services are not prepared to understand the complexity of the technology and the technical characteristics of most service settings. In order to use novel digital systems, unaware users often taNe uninformed decisions, facing the risN of losing part of their security, privacy, or of other fundamental rights relat- ed to freedom of movement and to one’s ability to remain unseen. For this reason, it becomes extremely important to investigate the controversial nature of applications based on geolocation systems from a sociological perspective. Without any inten- tion to stop, or prevent, technological progress, or to jeopardize the benefit the industry is producing, this paper proposes a theoretical and empirical frameworN that aims at ensuring that all staNeholders will have a say and be represented in the innovation process. More specifically, we consider that responsible innovative technologies can only be the result of the collaboration and participation of all ac- tors responsible for the advancement of ICT systems. 

  • português

    A revolução das Tecnologias da Informação e de Comunicação (TIC) supõe a transformação de todas as esferas da realidade social e anima os autores a falar da emergência de uma nova cultura digital também conhecida como sociedade da informação, sociedade em rede ou sociedade líquida. Amparada nas promessas de uma construção social mais solidária, aberta e democrática, a sociedade da informação é hoje em dia uma realidade que tem impregnado os esforços sociais de realização humana. Um claro exemplo do poder transformador das novas TIC é o que se desprende do uso generalizado dos smartphones com sistemas de geolocalização integrado (GPS). A implantação massiva de GPS nos dispositivos de telefonia móvel tem levado a um crescimento na prestação de serviços baseados em endereços que normalmente estão disponíveis em forma de aplicações, apps, oferecendo a seus usuários grandes facilidades e serviços relacionados com a mobilidade. Apesar das vantagens, a utilização destas aplicações baseadas em endereços supõe também elevados riscos para a segurança e a privacidade, os usuários das aplicações baseadas em geoposicionamento se expõem a especificidades tecnológicas complexas relacionadas com os ajustes técnicos dos serviços ofertados, para poder utilizar as novas TIC, os usuários a princípio tomam decisões desinformadas em função do risco de sacrificar parte de sua segurança de forma pouco pensada e colocando em perigo sua verdadeira libertade de movimento. Ante esta complexa realidade, a tese central deste artigo sustenta que as aplicações baseadas na geolocalização se convertem em um objeto plano, em termos latourianos, um objeto relevante para seu estudo sociológico desde uma perspectiva renovada que respeita as premissas da co-produção da inovação tecnológica responsável. Com este objeto se propõe um enfoque teórico-empírico em que se garanta que todos os atores se encontrem representados e incluídos no processo de inovação das novas TIC baseadas em geoposicionamento.