María Eugenia Córdoba, Armando José Quijano Vodniza
En este artículo se abordan los principios epistémicos y metodológicos necesarios para que los docentes incorporen la interculturalidad y la alteridad en el proceso de enseñanza-aprendizaje de la investigación, considerando que en Colombia existen numerosas comunidades indígenas, afrodescendientes y mestizas que poseen características particulares, pero cuyos miembros, al ingresar a la educación superior, son tratados de la misma manera que los citadinos sin tomar en cuenta sus singularidades. El estudio se abordó desde el enfoque cualitativo, empleando el método etnográfico y la unidad de análisis estuvo conformada por cinco profesionales, quienes desarrollan su trabajo en el campo de la decolonialidad, la interculturalidad y/o la formación investigativa. A cada uno de los cinco profesionales se les aplicó una entrevista estructurada. Como resultados, el estudio permitió establecer que la producción del pensamiento crítico es clave para buscar la decolonización intelectual y fundamentar una metodología que comprometa a la educación a reorientar el sentido y el significado de los currículos. Como conclusiones, se considera que la pedagogía decolonial contribuye a superar la homogenización cultural, de igual manera, reivindica los saberes, tradiciones, identidades, memorias y posicionamientos ontológicos (cosmovisiones) de quienes han sido vulnerados por la irrupción colonial. Por lo tanto, la formación investigativa no se debe enfocar únicamente en conocer, sino en el saber hacer, en el pensamiento propio, reflexivo, crítico, que permita dar solución a los graves problemas contemporáneos, confrontando el conocimiento occidental con el conocimiento local para que la educación no sea ajena, sino pertinente al contexto de las comunidades.
This article addresses the epistemic and methodological principles necessary for teachers to incorporate interculturality and alterity in the teaching-learning research process, considering that in Colombia there are numerous indigenous, afro-descendants and mestizos communities that have particular characteristics. When entering higher education, their members are treated in the same way as city dwellers without taking into account their singularities. The study was developed from the qualitative approach, using the ethnographic method and the analysis unit was composed of five professionals, who developed their work in the field of decoloniality, interculturality and / or research training. Each of the five professionals underwent a structured interview. As a result, the study allowed to establish that the production of critical thinking is key to seek intellectual decolonization and to lay the foundation of a methodology that commits education to reorient the meaning of curricula. In conclusion, it is considered that decolonial pedagogy contributes to overcoming cultural homogenization. In the same way, it claims the knowledge, traditions, identities, memories and ontological positions (worldviews) of those who have been violated by the colonial irruption. Therefore, research training should not focus only on knowing, but on knowing-how, on one's own, reflective, critical thinking, which allows solving serious contemporary problems, confronting western knowledge with local knowledge so that education is not unconnected, but pertinent to the context of the communities.
Este artigo aborda os princípios epistêmicos e metodológicos necessários para que os professores incorporem a interculturalidade e a alteridade no processo ensino-aprendizagem da pesquisa, considerando que na Colômbia existem numerosas comunidades indígenas, afrodescendentes e mestiços que possuem características particulares, mas cujos membros, ao ingressar no ensino superior, são tratados da mesma forma que os citadinos, sem levar em conta suas singularidades. O estudo foi abordado desde um enfoque qualitativo, utilizando o método etnográfico, e a unidade de análise consistiu em cinco profissionais que desenvolvem seu trabalho no campo da decolonialidade, interculturalidade e/ou a formação em pesquisa. Foi realizada uma entrevista estruturada com cada um dos cinco profissionais. Como resultados, o estudo estabeleceu que a produção do pensamento crítico é a chave para a busca da decolonialização intelectual e fundamentar uma metodologia que comprometa a educação a reorientar o objetivo e o significado dos currículos. Como conclusões, considera-se que a pedagogia decolonial além de contribuir na superação da homogeneização cultural, permite reivindicar os saberes, tradições, identidades, memórias e posições ontológicas (cosmovisões) daqueles que têm sido vulnerados pela irrupção colonial. Portanto, a formação em pesquisa não deve se concentrar apenas no conhecimento, se não também no saber fazer, no pensamento próprio, reflexivo e crítico, que permita dar solução aos graves problemas contemporâneos, confrontando o conhecimento ocidental com o conhecimento local para que a educação não seja alheia, se não pertinente ao contexto das comunidades.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados