Argentina
La novela experimental Qué hacer (2010) de Pablo Katchadjian está tramada por un procedimiento de repetición y combinatoria que monta, de modo imprevisible y desenfrenado, diferentes escenarios, objetos, acciones y personajes. Se trata de una fuerza novelesca o energía narrativa donde se advierte un atravesamiento de lo viviente en tanto potencia de transformación aleatoria. En el contexto de una disputa en torno a esta capacidad de variación, esta prosa pone en acto fugas, fallas, desvíos, desbordes y destotalizaciones que interrogan modos de subjetivación, ordenamientos temporales, formas de lo pensable y administraciones de lo sensible, ensayando resistencias que se alejan, a su vez, de un modelo de revolución. De esta manera, este artículo propone indagar las resonancias de la escritura experimental de Katchadjian en el horizonte del neoliberalismo.
Pablo Katchadjian's experimental novel Qué hacer (2010) is constructed by repetitions that assemble—in an unpredictable and unbridled way—different settings, objects, actions, and characters. It is a fictional force or narrative energy where the living as random power transformation appears. In the context of a dispute around this capacity for variation, this work presents escape, failures, wanderings, excesses, and detotalizations that question modes of subjectivity, temporal orderings, ways of thinking and emotional control, which, in turn, move away from a revolution model. In this way, this article proposes to delineate the resonances of the experimental nature of Pablo Katchadjian's writing in the context of neoliberalism.
O romance experimental de Pablo Katchadjian Qué hacer (2010) é construído por um procedimento de repetição e combinatória que reúne, de forma imprevisível e desenfreada, diferentes cenários, objetos, ações e personagens. É uma força ficcional ou energia narrativa onde aparece o vivente enquanto potência de transformação aleatória. No contexto de uma disputa em torno dessa capacidade de variação, essa prosa apresenta vazamentos, falhas, desvios, transbordamentos e destotalizações que interrogam modos de subjetivação, ordenações temporais, formas do pensável e administrações do sensível, e explora resistências que não seguem um modelo de revolução. Dessa forma, este artigo tem como objetivo explorar a ressonância do caráter experimental da escrita de Pablo Katchadjian no contexto do neoliberalismo.
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