This article analyzes the production of a national memory, its historical implications, and contributions to the psychic White Ego Ideal in black people. To compose this study, the narratives of Chimamanda Adichie, nigerian writer and Antônio Nascimento Fernandes, member of the community of Quilombo São José da Serra (Rio de Janeiro, Brazil), were analyzed. Through a perspective of a living past that fertilizes the present, we question Walter Benjamin's statement about the constant victory of an enemy. We conclude that black resistances have always been present in the social and political field, with their memories being germinated in the present and future, which makes the deterministic decree of a winner impossible.
O presente artigo analisa as produções de uma memória nacional, suas implicações histórias e contribuições para a constituição psíquica de um Ideal do Eu branco na pessoa negra. Para compor esse estudo, foram analisadas as narrativas de Chimamanda Adichie, escritora nigeriana e Antônio Nascimento Fernandes, membro da comunidade do Quilombo São José da Serra (RJ). Através de uma perspectiva de um passado vivo que fecunda o presente, questionamos a afirmação de Walter Benjamin, sobre a vitória constante de um inimigo. Conclui-se que resistências negras sempre estiveram presentes no campo social e político, sendo suas memórias germinadas no presente e futuro, o que impossibilita o decreto determinista de um vencedor.
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