La impresión en Mozambique comenzó en la década de 1850, primero en Ilha de Moçambique y luego en las regiones de Inhambane, Lourenço Marques y Quelimane. Estas primeras publicaciones sirvieron a los intereses de la colonización portuguesa. A finales del siglo XIX y la primera década del XX comenzó a desarrollarse una prensa dirigida por una élite negra local. Este grupo buscó denunciar los abusos, corrupciones y negligencias de la administración colonial portuguesa en territorio mozambiqueño. Uno de estos periódicos fue “O Africano”, que apareció en 1908 como propiedad de la Cofradía Africana de Lourenço Marques y duró hasta 1919. Con el inicio de la Primera Guerra Mundial y la entrada de Portugal en el conflicto armado, se produjo una impacto significativo en las publicaciones del periódico. Sus escritos críticos con los temas coloniales comenzaron a sufrir censura, algo hasta ahora inaudito en la historia de la revista. El presente trabajo tiene como objetivo analizar la censura en las páginas de O Africano y las críticas de sus colaboradores a esta práctica.
Typography in Mozambique emerged from the 1850s, first on the Island of Mozambique and later in the regions of Inhambane, Lourenço Marques and Quelimane. These early publications served the interests of Portuguese colonization. At the end of the 19th century and the first decade of the 20th, a press managed by a local black elite began to develop. This group sought to denounce the abuses, corruptions and neglect of the Portuguese colonial administration in Mozambican territory. One of these journals was “O Africano”, which appeared in 1908 as the property of the African Guild of Lourenço Marques and lasted until 1919. With the beginning of the First World War and Portugal's entry into the armed conflict, there was a significant impact on the newspaper's publications . His critical writings on colonial issues began to suffer censorship, something hitherto unprecedented in the history of the journal. The present work aims to analyze the censorship in the pages of The African and the criticisms of its collaborators to this practice.
A tipografia em Moçambique surgiu a partir da década de 1850, primeiro na Ilha de Moçambique e posteriormente nas regiões de Inhambane, Lourenço Marques e Quelimane. Essas primeiras publicações serviam os interesses da colonização portuguesa. Ao final do século XIX e primeira década do XX começou a se desenvolver uma imprensa gerida por uma elite negra local. Esse grupo buscava denunciar os abusos, corrupções e desleixos da administração colonial lusitana em território moçambicano. Um destes periódicos foi “O Africano”, que surgiu em 1908 como propriedade do Grêmio Africano de Lourenço Marques e durou até 1919. Com o início da Primeira Guerra Mundial e a entrada de Portugal no conflito armado, ocorreu um impacto significativo nas publicações do jornal. Seus escritos críticos as questões coloniais começaram a sofrer censuras, algo até então inédito na história do periódico. O presente trabalho visa analisar a censura nas páginas de O Africano e as críticas de seus colaboradores a essa prática.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados