Docentes y estudiantes presentan creencias sobre el aprendizaje de inglés como lengua extranjera. Es en el aula donde esas creencias se encuentran, pudiendo generar puntos de tensiones o habilitaciones de cambio. Debido a la dificultad para tener acceso a las creencias, se optó por investigarlas de una manera indirecta, a través de la metáfora conceptual. La metáfora está presente en nuestros pensamientos y acciones y, en muchos casos, pueden ser la única manera de organizar y expresar nuestras experiencias de forma coherente (Lakoff & Johnson, 2003). Esta investigación analizó, a partir de metáforas conceptuales, la relación entre las creencias de estudiantes sobre el aprendizaje de inglés como lengua extranjera y la posible influencia en la selección de las estrategias para el aprendizaje de lenguas por el docente. El estudio se realizó en un instituto de Montevideo, Uruguay, entre octubre y noviembre de 2018. La metodología de este estudio de casos fue cualitativa. Los participantes fueron tres docentes y cuatro grupos de estudiantes de nivel básico al avanzado. Las metáforas fueron recolectadas a través de la oración: “Según su opinión, aprender inglés como lengua extranjera es (como)... porque...”. Los estudiantes también escribieron una carta a un futuro estudiante. Los docentes tuvieron una entrevista estructurada donde crearon una metáfora sobre sus grupos. Se seleccionó el grupo más heterogéneo en cuanto a edad para entrevistar. Los resultados indican que las metáforas no sólo arrojan luz sobre cómo estudiantes perciben su proceso de aprendizaje, sino que también fomentan la reflexión. Se observó que existen diversos factores que influyen en la selección de las estrategias para el aprendizaje de lenguas, como el rol que implican los exámenes internacionales. Concluimos que las interacciones visibles que ocurren en clase son como la punta de un iceberg: las creencias están ocultas de la vista.
Teachers and students hold their own language learning beliefs about English as a Foreign Language (EFL). In the classroom, students’ and teachers’ beliefs interact, which might result in either tension or opportunities for change. Considering that it might be difficult to evoke some of the participants’ beliefs, this study opted to analyze conceptual metaphors as an indirect way to elicit them. Metaphors are part of our thoughts and actions and, sometimes, they are the only way of organizing and expressing our experiences coherently (Lakoff & Johnson, 2003). This study analyzed, through metaphor analysis, how students’ beliefs about learning EFL relate to the teacher’s selection and use of language learning strategies (LLS) in the classroom. The study occurred at an English Institute in Montevideo, Uruguay, between October and November 2018. The methodology of this multiple case study was qualitative. The participants were three EFL teachers and four groups of students ranging from basic to advanced level. Students were asked to respond to the following prompt with a metaphor: “For me, learning English as a foreign language is (like)… because…”. Then they wrote a letter advising a future EFL student. Teachers answered a structured interview in which they provided a metaphor describing the work with their groups. The most heterogeneous group in terms of age was selected for a follow-up structured interview. Results indicate that metaphors not only shed light upon how students perceive their learning process, but also encourage reflection. The study also found that several factors influence teachers’ selection of language learning strategies, including the role of international exams. We can conclude that visible interactions that happen in class are like the tip of an iceberg - beliefs lie hidden from view.
Professores e alunos apresentam crenças sobre o aprendizado do inglês como língua estrangeira. Na sala de aula, as crenças dos alunos e professores interagem, o que pode resultar em tensão ou oportunidades de mudança. Considerando a dificuldade de ter acesso às crenças dos participantes, optou-se por evocá-las de uma maneira indireta, usando metáforas conceituais. As metáforas fazem parte de nossos pensamentos e ações e, às vezes, são a única forma de organizar e expressar nossas experiências de forma coerente (Lakoff & Johnson, 2003). Este estudo analisou, por meio de metáforas, a relação entre as crenças dos alunos sobre a aprendizagem de inglês como língua estrangeira e a possível influência na seleção de estratégias de aprendizagem de línguas pelo professor. O estudo ocorreu em um Instituto de Inglês em Montevidéu, Uruguai, entre outubro e novembro de 2018. A metodologia deste estudo de caso foi qualitativa. Os participantes foram três professores de EFL e quatro grupos de alunos do nível básico ao avançado. As metáforas foram coletadas por meio da frase: “Na sua opinião, aprender inglês como língua estrangeira é (como)... porque...”. Os alunos também escreveram uma carta para um futuro aluno. Os professores responderam a uma entrevista estruturada na qual forneceram uma metáfora descrevendo o trabalho com seus grupos. O grupo mais heterogêneo em termos de idade foi selecionado para uma entrevista estruturada. Os resultados indicam que as metáforas não apenas iluminam como os alunos percebem seu processo de aprendizagem, mas também estimulam a reflexão. O estudo também descobriu que vários fatores influenciam a seleção dos professores de estratégias de aprendizagem de línguas, incluindo o papel dos exames internacionais. Concluímos que as interações visíveis que acontecem em sala de aula são como a ponta de um iceberg - as crenças permanecem ocultas.
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