The purpose of this article is to show that the little concern and advances that the enactivist approach has been done in relation to the study of psychoanalysis is due to the fact that its founders -Varela, Thompson and Rosch -have focused their attention on analyzes of Freudian psychoanalysis and that, in the light of its criticisms, psychoanalysis was placed very far from thisapproach. Then, as an alternative, we show that Winnicott's example of psychoanalysis on the concept of environment moves away from a psychoanalysis that works with assumptions of representational philosophy and that his concept of a facilitating environment is relational. Finally, we seek to show that the enativism itself has sought to go beyond of a mere conception of an embodied mind, seeking to show that environmental factors -in a sense that meets Winnicott's psychoanalysis -have great weight in ourconstitution of how we arrived at be what we are.
O objetivo deste artigo é mostrar que o pouco investimento e avanços que a pesquisa enativista fez em relação ao estudo da psicanálise devem-se ao fato de seus fundadores - Varela, Thompson e Rosch - terem se concentrado em análises da psicanálise tradicional que, em função de suas críticas, foi posicionada muito à margem dessa abordagem. Na seqüência, como alternativa, apresenta-se o exemplo da psicanálise de Winnicott sobre o conceito de ambiente para mostrar que sua abordagem se distancia de uma psicanálise que trabalha com pressupostos da filosofia representacional e que seu conceito de ambiente facilitador é relacional. Por fim, procura-se mostrar que o próprio enativismo tem buscado ir além de uma concepção simples de mente incorporada, procurando mostrar que os fatores ambientais - num sentido que vai ao encontro da psicanálise de Winnicott - têm grande peso na nossa constituição de como chegamos a ser o que somos.
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